Os médicos no Paraná fazem, hoje, nova assembleia em Curitiba. Na pauta, a paralisação marcada nacionalmente para amanhã. Mas no Estado, a categoria pretende levar o movimento para uma greve por tempo indeterminado ou pelo menos por uma semana, de amanhã até o dia 31. A manifestação dos médicos é contra os vetos da lei do Ato Médico (Lei 12.842/2013) e contra a medida provisória 621 (Mais Médicos). Para as entidades representativas da categoria “as medidas representam um duro golpe na carreira da medicina”.

A assembleia de hoje acontece às 19 horas na Associação Médica do Paraná (AMP), na Vila Izabel, e reúne o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar), Associação Médica do Paraná e Conselho Regional de Medicina, com apoio dos Diretórios de Estudantes de Medicina. Na última assembleia realizada na semana passada os médicos deliberam por entrar em estado de greve, que serve como alerta da possibilidade iminente de paralisação.


O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná oficiou os gestores públicos, os representantes dos empregadores, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho a respeito da mobilização da categoria, e da paralisação de vinte quatro horas no dia 23 de julho. Comunicou também que serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência, conforme determina a legislação e que novas paralisações serão comunicadas oportunamente.

O que para — Segundo comunicado do CRM-PR, a ação de amanhã engloba consultas e procedimentos eletivos particulares, serviços públicos e planos de saúde, sendo preservados os atendimentos de urgência e emergência.
A paralisação nacional se repetirá nos dias 30 e 31 de julho, de acordo com o calendário proposto pela Federação Nacional dos Médicos e aprovado pelas entidades nacionais. Mas na assembleia de hoje os médicos paranaenses podem decidir parar do dias 23 até o dia 31 de julho.

Saída – Na sexta-feira passada as entidades médicas anunciaram que estão deixando câmaras e comissões técnicas do governo nas áreas de saúde e da educação, entre elas o Conselho Nacional de Saúde. A saída é uma reação das organizações ao Programa Mais Médicos.

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Fonte: Bem Paraná