Mais central e com a mesma qualidade na música em seu melhor formato, o  3ª Feira Vinil Vivo e Bazar do Pilar traz  literatura com livros antigos e as empreendedoras do Bazar do Pilar que acontece junto e traz opções de doces, artigos para o lar, moda e decoração para a casa!

Hora de ampliar a sua coleção!!
Dias 26 e 27 de novembro, a partir das 10 horas, no Hotel Roochelle

Confira a página da Feira Vinil Vivo no Facebook.

Conheça um pouco de cada um dos participantes da FEIRA VINIL VIVO e o que eles levarão para o encontro de 26 e 27 de novembro.


José Daniel, da Nosso Acerco
O Nosso Acervo é um sebo online que pintou na Internet há 12 anos. Motivado pela insaciável vontade de comprar cada vez mais livros, quadrinhos e discos de vinil, e pela falta de espaço físico na sua residência, o jornalista curitibano Zé Daniel decidiu comercializar parte da sua coleção de aproximadamente dez mil itens, acumulados em duas décadas e meia de caçadas e garimpos em sebos, bazares e espólios de família. Frequentador de antiquários e sebos desde a infância (inclusive já trabalhou em um destes), José, que tem hoje 39 anos, gostou da brincadeira.
E os colecionadores do Brasil e do mundo também. Atualmente, a loja Nosso Acervo no Mercado Livre ( http://www.mercadolivre.com.br/nossoacervo ) conta, entre livros e discos, com sete mil itens e quatro mil qualificações positivas. É um dos sebistas mais antigos do Paraná em atividade no site que é referência tanto para compradores e vendedores de vinil.
“Procuro trazer para a Vinil Vivo os mais recentes itens do nosso estoque. O ‘Nosso Acervo’ é muito mais  generalista do que especializado, a ideia é atingir todos os gostos e públicos, desde aqueles que estão começando até os colecionadores mais frenéticos. Vamos com um pouquinho de  cada: discos de rock, pop, MPB, jazz ,instrumental, trilha sonora, todos com preço muito bom e impecável estado de conservação. Como raridade, meu destaque para feira é a caixa Tropicália – Um Amor Impossível – a Bela Lindóneia, um box com 4 lps com encarte e um tablóide comemorativo dos 20 anos do movimento.” explica José.

Nei Almeida

O Nei começou como tantos outros especialistas em discos de vinil: colecionando. Com o tempo ele começou a vender paralelo com a sua antiga profissão: “Sou administrador e pós graduado em RH e Finanças, ocupei cargos gerenciais como gerente de recursos humanos, gerente da qualidade, gerente administrativo financeiro, em indústrias e área hospitalar também.” enumera Nei.

E com tanta experiência em gerenciar, ficou fácil para ele administrar também discos de vinil – tanto que hoje os bolachões são a sua maior fonte de renda.

“Na Vinil Vivo vou levar discos variados, mais populares, não muitas raridades. Rock em geral, mpb, Black music, etc.”

Jelson Zimmermann
E é lá de Corupá, Santa Catarina, que vem a história de Jelson. Ele tinha loja de vinil, CDs e camisas de rock dos anos 1994/1999 – JM Comércio de Discos, Fitas e CDs Ltda, e nessa época ele acompanhou a diminuição da procura dos vinis para venda e a entrada dos CDs – porém Jelson nunca deixou de curtir e manteve sua coleção. Após esses anos pintou as feiras e foi então que veio a ideia de começar a estar no meio.

“Comprei vários lotes, e comecei a participar de feiras, isso já faz um ano e pouco.
Vou levar para feira Vinil Vivo Rock Clássico anos 70/80 , alguma coisa de Funk, Soul, Music e Nacionais.” explicou Jelson.

Hamilton de Lócco (Sebo Móvel On The Road)
O homem da “Kombi que vende discos” começou trabalhando na Livraria Curitiba e vai levar levar bastante mpb,rock e pop com destaques para o discos Transa do Caetano Veloso e Alucinação do Belchior.

E a ideia da Kombi que ele mantém com seu sócio Jahir Eleutério de Barros veio de onde? Hamilton explica:
“A ideia da Kombi nasceu fazem 5 anos. A ideia foi vender discos e livros sem pagar aluguel e estar sempre em lugares diferentes. Nossa missão é cultura em movimento.”

Vicente da VinilSP
Em São Paulo o Vicente é muito bem conhecido e super bem recomendado! O caminho para o sucesso tem raízes na infância dele: “Em casa, meus pai e minha mãe não se desfizeram dos discos. Já era comum em casa ter essa coisa com discos. Quando virei adolescente comecei a trabalhar e comprar os meus. Os primeiros discos que comprei com o meu dinheiro foi um do Raimundos e um do Racionais MC e virei colecionador. ”

Logo na sequência Vicente foi trabalhar em uma academia no bairro Jardins, em São Paulo. E no caminho desta academia para a casa tinha um sebo que ele passava todos os dias e comprava lá, mas tudo para a sua coleção. E foi neste momento que as coisas começaram a mudar:

“Eu fiquei amigo do dono do sebo até porque ele era corinthiano e ficávamos falando do Timão também, Um dia ele falou pra mim se eu queria fazer uma feira que iria acontecer, que eu tinha faro para isso. Sempre que eu passava lá na loja, chegava lote de discos. Era impressionante. E ele me convenceu. Na época eu ganhava R$800 dando aula e a minha esposa ganhava R$1200 e ela estava grávida. Nesta primeira feira eu queria vender R$200 que seria uma ajuda.”

Mas logo que Vicente chegou na feira ele acabou caindo com tudo – literalmente!

“Eu tomei um verdadeiro capote. Cai segurando a caixa. A galera começou a rir da minha cara e a cena foi assim mesmo. Eu no chão abaixado com as caixas, olhando para cima com a galera rindo. Foi aí que eu pensei assim: essa galera que está rindo de mim um dia vai saber quem eu sou. Foquei assim, coloquei na cabeça, levantei e fui fazer a feira. ”

O sinal de que esse era mesmo o caminho não demorou muito. Vicente e a esposa haviam saído para o evento sem tomar café da manhã para não chegar atrasado pois estavam de carona. “Montei a minha banquinha e a minha mulher foi comprar um pão de queijo para comer. Coisa de tês minutos passou um cara que comprou um box que eu tinha de com cinco CDs do Jacob do Bandolim. Nem sabia o valor dele e pedi R$150. Ele negociou e pediu R$120 . Foi incrível pois quase bati a minha meta. Durante a feira fui conhecendo uma galera, fui vendendo e resultou que vendi R$650 no final da feira. Em um dia ganhei quase o que eu ganho o mês inteiro, acordando cedo… Me fechei nisso e comecei a estudar discos, prensagem , conhecer artistas e passei várias madrugadas estudando teorias.”

Para a Vinil Vivo, Vicente vai levar coisas lacradas, de rock anos 90, rock no estilo Sabbath, alguma coisa de reggae e de RAP, o básico de jazz, funk , soul e muita musica brasileira como tropicalista, bossa e MPB.

Marcos Duarte, (Livraria Joaquim)
A tradicional livraria Joaquim completa 10 anos e desde o começo teve discos de vinil. Marco Duarte explica que a Joaquim é uma loja que trabalha com discos novos, a maioria importados, mas também de bandas nacionais. “Nosso forte é música brasileira, rock e jazz” completa Marcos.

Ronald, da Confraria do Vinil
A ideia da Confraria do Vinil nasceu de uma necessidade que Ronald e sua esposa Juliana Braga em completar algumas coleções particulares que eles ainda não tinham: “Em contraponto tinamos material disponíveis para ser trocados. Desta forma foi vendendo alguns, comprando outros e assim criamos a Confraria do Vinil.”

Ronald explica que ele e sua esposa trabalham com estilo que gostamos de ouvir, principalmente Heavy Metal, punk, pós punk, coisas nacionais, anos 80 e 90, MPB e samba. “Focamos no que sabemos o que é bom e prezamos por dominar o que estamos vendendo e a qualidade do material. Quanto melhor a qualidade do disco que estamos vendendo melhor é a nossa satisfação em vender, porque está cada vez mais difícil encontrar bom material para oferecer ao público hoje. O pessoal acha até meio absurdo alguns valores pedidos por certos álbuns, mas é pela dificuldade de encontrar certos itens no mercado.

Edvaldo Mariano
Edvaldo vem de São Paulo e está trazendo discos variados: “Teremos muita coisa nova e importada além de variedade de música brasileira e rock. Nosso diferencial são os discos de hip hop, funk, reggae, soul e jazz.

Otavio Zucon (Bob)
O Bob é historiador e coleciona discos há mais de 30 anos, tendo atualmente um acervo de mais de 3 mil títulos, entre lps, compactos e 78 rpm. Desde o início dos anos 2000 tornou-se dj, e sua coleção passou a focar com maior atenção as músicas para pista de dança: “Há cerca de um ano passei para o outro lado do balcão, colocando à venda parte do meu acervo, que se encontrava subutilizado. Títulos raros de rock dos anos 60 e 70, música brasileira, blues e jazz compõem os cerca de 300 vinis colocados à disposição em feiras ou via internet.”

Discotecário Bob faz questão de oferecer os discos a bom preço, cotados pelos menores preços encontrados em sites como o Mercado Livre.

Werkley, Espaço Alternativo
O Werkley é figura carimbada para quem ama discos em Curitiba: “Abri a primeira loja no final de 1989 com dois sócios, que logo saíram da sociedade. A loja ficava no Shopping Sete em frente ao Cefet com o nome de Alternatyva Records. Em 1991 mudei pra Saldanha Marinho quase em frente a Sinagoga. Vendia somente vinil e com a chegada do CD o mercado foi mudando e o comércio precisou se adaptar. Mais tarde com a derrocada do Cd pelo MP3 e pela piratria, houve uma piora na qualidade do que era divulgado. Eu mudei meu negócios para sebo já com o vinil novamente em cena, alám de Cds, livros, revistas e aparelhos de som (toca discos, amplificadores, agulhas , etc).

Werkley disse que sempre fui comprador e colecionador de discos e foi isso que motivou a querer ter a loja. Para a feira Vinil Vivo ele vai levar rock (Alice Cooper, Beatles, Iron, Pink Floyd, etc) Pop (Alphaville, Cocteau Twins, Human League, Madonna, Joe Cocker , etc) e MPB ( Wilson Simonal, Eramos Carlos, Wanderleia, Zé Rodrix, etc) e discos de promoção variados.

Além dos discos, Gláucio Ramm – irmão de Weskley – vai levar livros de literatura brasileira e estrangeira , romances e provavelmente livros de musica (biografias).

Andye Lore
De Maringá vem o jornalista e apaixonado por cultura (ele é o responsável pelo Clube do Vinil de Maringá) Andye Lore: “Comecei a colecionar discos de vinil em 1986 com meu segundo emprego sendo numa loja de discos. Deixava metade do salario em vale dos discos que pegava. Nunca mais parei. Tive loja em Maringá chamada O Porão Discos por oito anos na década de 1990.”

E com toda esta experiência e bom gosto, Andye vai trazer discos como o novo do Sarcófago “Die hard”, duplo vinil colorido, o compacto Replicantes “Demo 1984” , o Nirvana “In utero” vinil transparente, o Sepultura “Morbid visions” picture, um Jorge Ben “A Tábua de Esmeraldas” original e NWA “Gangsta Gangsta”:

“Terei discos novos importados e de gravadoras independentes brasileiras.”

Foto: Zombilly