*fonte: Banda B

Os comerciantes das redondezas do terminal Guadalupe, no Centro de Curitiba pedem socorro. A maioria dos estabelecimentos já foi assaltada e os proprietários dizem que o grande problema é a falta de policiamento no local. São lanchonetes, salões de beleza, lojas e outros comércios que amanhecem com as portas arrombadas e os produtos roubados, relatam os comerciantes à Banda B.

O lugar é frequentado por ladrões, usuários de drogas e traficantes que atrapalham o sossego dos comerciantes e também dos usuários do transporte público. Lucia, proprietária de uma lanchonete está indignada com a situação.

“Já fui roubada três vezes. Eles abrem a porta com pé de cabra, entram e levam o que querem. Fica tudo por isso mesmo. Ontem pegaram um ladrão aqui dentro da lanchonete e falaram que não podiam fazer nada com ele”, desabafa ela.

Outro comerciante teve que transformar o salão de beleza dele em uma verdadeira jaula. “Todo mundo aqui em volta do Guadalupe não tem segurança nenhuma. Colocamos grades em todas as portas porque não temos policiamento”, conta ele, sem querer se identificar.

Os comerciantes pedem uma providência urgente para que possam trabalhar tranqüilos, sem ter que acordar diariamente acreditando que será mais um dia de insegurança no trabalho. O proprietário de uma boutique de cabelo, disse que foi assaltado no inicio do ano e critica os políticos em relação à segurança, já que, segundo ele, os ladrões agem a qualquer hora do dia.

“Entra ano, sai ano, muda os candidatos e a tendência é que cada vez fique pior. Polícia não tem nessa região, e os bandidos agem de dia e de noite”, diz.

A comerciante Lucia pede socorro para poder trabalhar. “Eu trabalho dia e noite e a gente não tem segurança. Estamos numa cidade que é um exemplo e ficamos em uma situação dessas”, enfatiza ela.

Polícia
A Banda B entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Paraná para responder sobre as reclamações dos comerciantes. Até o momento do fechamento desta reportagem ainda aguardava retorno.

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