Ligações telefônicas, visitas dos técnicos às residências e, desde esta semana, disparos de mensagem de texto para os números indicados pelos beneficiados. Desde o lançamento do auxílio alimentar de Curitiba, no dia 13 de abril, as equipes dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da Prefeitura estão mobilizadas para informar às 35 mil famílias beneficiadas que já podem fazer compras nos Armazéns da Família.

O crédito alimentar tem valor mensal de R$ 70 e está sendo distribuído a famílias em extrema pobreza inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e atendidas nos Cras do município.

“Sem este vale não sei como nós faríamos para nos alimentarmos neste momento”, conta a dona de casa Alexandra Scoparo dos Santos, 40 anos. Desempregada e com quatro filhos, ela recebeu na semana passada a informação de que tinha direito ao auxilio alimentar da Prefeitura e já fez compras no Armazém da Família do Pinheirinho.

“É uma iniciativa muito boa da Prefeitura para complementar nossa renda. Está ajudando muita gente da minha comunidade que também está na mesma situação”, completa Alexandra, que permanentemente também é acompanhada pelo Cras da Rua da Cidadania do Pinheirinho.

O auxílio alimentar da Prefeitura é uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), da Fundação de Ação Social (FAS) e da Secretaria Municipal de Finanças.

O crédito está sendo oferecido, inicialmente, por três meses, podendo ser estendido por mais 90 dias. Assim, em seis meses, a distribuição poderá chegar a 210 mil auxílios alimentares.

Os beneficiários só podem usar os vales para adquirir produtos nos 34 Armazéns da Família (confira os endereços), administrados pela SMSAN.

De acordo com o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi, o auxílio alimentar visa diminuir o impacto que a pandemia trouxe na renda das famílias e como conseqüência a falta de alimento para as pessoas em vulnerabilidade.

“A Prefeitura se dispõe a ajudar para que não falte comida nas mesas com os Armazéns da Família, que comercializam produtos em média 30% mais baratos que no varejo”, diz.

Desde o lançamento do programa, equipes dos 39 Cras da FAS trabalham para fazer com que as pessoas que têm direito ao auxílio alimentar emergencial acessem o benefício rapidamente.

“Identificamos e validamos as famílias elegíveis que constam nas listagens da base do Cadastro Único e, a partir disto, iniciamos o trabalho de comunicá-las sobre o direito ao benefício”, explica o presidente da FAS, Fabiano Vilaruel.

A comunicação às famílias beneficiadas está sendo feita a partir dos dados informados no CadÚnico.

Famílias que ainda não fazem parte do CadÚnico ou estão com dados defasados no cadastro, mas precisam do auxilio alimentar, devem procurar o Cras da sua região para se inscrever. Os endereços estão neste link.

Além disso, pelo telefone da Central de Cadastro dos Armazéns da Família, o (41) 3350 3890, também será possível obter informações sobre o auxílio e se o cidadão tem direito ao benefício.