A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou nesta segunda-feira (05) com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), para derrubar a obrigatoriedade do voto impresso em parte das urnas eletrônicas nas eleições de outubro. Para a procuradora, a impressão do voto ofende o princípio constitucional do sigilo do voto.

Nas eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve usar em torno de 30 mil urnas com impressora. A impressão foi aprovada no Congresso em 2016 e prevê a continuidade da votação por meio da urna eletrônica, mas com a impressão de um boletim dos votos computados, que serão colocados em uma urna física lacrada.

O comprovante não será dado ao eleitor. Ao defender a derrubada do voto impresso, Raquel Dodge também argumenta que a medida trará transtornos ao eleitor.

Fonte: EBC