O preço do litro da gasolina, que de uma semana para outra ficou R$ 0,10 mais caro em Curitiba, em média, deve apresentar novas oscilações. As altas futuras do mercado são explicadas pelo aumento dos custos em função do reajuste salarial dos frentistas, acordado em convenção coletiva assinada na segunda-feira passada.

“O acordo é retroativo a maio, ou seja, os custos neste primeiro momento serão ainda maiores”, afirma Roberto Fregonese, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais do Estado do Paraná (Sindicombustível).

Ontem, o litro da gasolina estava sendo vendido entre R$ 2,59 (mais barato) e R$ 2,99 (o maior valor) nos postos de Curitiba. Porém, um levantamento informal realizado pela reportagem apontou como mais freqüentes os valores de R$ 2,69 e R$ 2,79. Já o litro do álcool estava entre R$ 1,69 e R$ 1,99. No começo da semana anterior, o valor mais comum era de R$ 1,70.

O reajuste no preço das bombas, registrado desde quarta-feira da semana passada, é resultado da retirada das promoções das distribuidoras, puxada principalmente pela Petrobras, segundo o dirigente sindical. “Há 90 dias, mais ou menos, a Petrobras começou a vender, apenas no mercado de Curitiba, a gasolina a R$ 2,30 para que os postos pudessem vender a gasolina a partir de R$ 2,49”, explica.

“Com isso, as demais distribuidoras, como a Shell e a Ipiranga, também adotaram a prática, puxando os preços da gasolina para baixo no mercado de Curitiba”, diz.

Álcool — Já para o preço do álcool, Fregonese acredita que os valores podem ficar ainda mais atrativos para o motorista de carros Flex. “Hoje já temos situações em que a diferença e preços quase chega a R$ 1 por litro”, afirma.

O reajuste que houve no etanol, segundo Fregonese, também foi resultado de alterações promovidas pelas companhias distribuidoras. “Mas com esse tempo bom, a cana deve começar a ser colhida e a usinas devem ampliar a oferta no produto no mercado”, pondera. O sindicalista acredita em melhores preços para o mercado de etanol para os próximos meses. “Ao menos até outubro, os preços devem apresentar oscilações mais favoráveis para os consumidores em função da oferta de produto no mercado”, prevê.

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Fonte: Bem Paraná / foto: Franklin de Freitas)