fabio camargoPolêmica na disputa pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas (TC) do Estado do Paraná.  Dois dos 45 candidatos para a vaga estão sendo investigados  pelo Ministério Público.  A vaga de conselheiro foi aberta logo após a aposentadoria compulsória do ex-deputado Hermas Brandão (a idade limite é de 70 anos). Lembrando que um conselheiro do TC fiscaliza o uso do dinheiro público do governo estadual e dos 399 municípios paranaenses, atuando como complemento à atividade fiscalizadora do Legislativo. O cargo é vitalício com remuneração mensal de R$ 24.117,62. 

Quem Está Sendo Investigado
Deputado Plauto Miró (DEM): Suspeito de contratar, como funcionário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), um motorista que trabalhava na Rádio Clube Pontagrossense, de propriedade do político. Depois de ser demitido do cargo de motorista,  Zuan Antonio Maier entrou na Justiça contra o deputado e contra a Assembleia alegando ter sido contratado em 1998 pela rádio. De acordo com Zuan, a carteira de trabalho só foi assinada dois anos depois pela Assembleia.  De acordo com a investigação, por cinco anos, o funcionário recebeu dinheiro público sem nunca ter trabalhado no legislativo estadual ou mesmo no gabinete de Miró.

O deputado devolveu, em dezembro de 2010, o montante de R$ 77.287,93, e em abril deste ano, mais  R$ 6.530,00 aos cofres públicos (R$ 83.818,74 no total) referentes ao montante que o o motorista tinha recebido como salários da Assembleia.

Fábio Camargo (PTB): Investigado pela contratação do jornalista José Diniz – que foi nomeado no mês de maio de 2012 para cargo em comissão. O jornalista seguia até quarta-feira, dia 03 de julho, como empregado do gabinete de Camargo como funcionário público e, ao mesmo tempo, trabalhando em uma empresa privada de comunicação – a Rede CNT. Uma reportagem da RPC TV mostrou o controle da portaria da CNT, mostrando que Diniz não cumpria o expediente na Assembleia, já que o jornalista trabalha todos os dias na televisão. Como exemplo, no dia 14 de maio de 2012, o horário do jornalista foi das 8h12 até 17h25.  O salário de Diniz na Assembleia ficou variando entre  R$ 8.440,00 e R$ 12.900,00.

Fábio Camargo (na foto) afirmou que Diniz trabalha todos os dias rigorosamente das 9h às 18h como agente político. ” Ele faz na Assembleia Legislativa, ele faz no meu escritório no Sítio Cercado, e ele faz nos bairros um atendimento voltado à sociedade, um atendimento voltado às obras da comunidade”, afirmou o deputado. O próprio jornalista negou cometer tal ato, afirmando que não é  funcionário fantasma e que trabalha nos bairros como agente político e que vai poucas vezes à CNT.  Na justificativa, ele afirma que  às vezes passa o dia esporadicamente na rede de televisão. Mas a secretária da televisão acabou confirmando que Diniz vai todos os dias, citando até mesmo os horários em que ele chega.

 Com informações da RPC TV

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