coxa e1372772454489Rafinha já arrumou as malas para se mandar rumo aos Emirados Árabes – ontem o jogador foi ao Rio de Janeiro acertar os últimos detalhes de sua transferência para o Al-Shabab, após três anos e meio no Coritiba. A despedida do jogador, no entanto, ainda depende do “sim” do Alviverde.

“Temos que acertar alguns detalhes da negociação”, admite o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade. “Já está claro que a proposta é excelente, irrecusável, para ele, Rafinha. Mas o Coritiba só libera se atingir o que o clube quer. Se não acontecer, o jogador vai ficar insatisfeito? Vai, mas paciência”, disse o dirigente.

Andrade não quis confirmar qual seria a proposta do Al-Shabab, por causa da cláusula de confidencialidade do contrato, mas especula-se que alcance R$ 5 milhões. O presidente coxa-branca garante que aceitar ou não o negócio não está relacionado ao fato de ter admitido há alguns dias o atraso no pagamento do direito de imagem de seis atletas: Deivid, Emerson, Leandro Almeida, Lincoln, Botinelli e o próprio Rafinha. “Não tem nada a ver”, resumiu.

Segundo o vice-presidente de futebol do Coxa, Paulo Thomaz de Aquino, pode pesar a favor da saída de Rafinha os serviços prestados durante estes três anos e meio no clube. “Ele está há muito tempo conosco, temos uma dívida de gratidão com ele”, disse o dirigente.

Aquino lembrou que o jogador, que completa 30 anos em agosto, teve uma proposta no ano passado do Palmeiras e resolveu permanecer no Coxa. Já o clube se comprometeu a liberar o atleta caso houvesse uma proposta boa no final da temporada. Agora a discussão estaria nos ganhos financeiros para o Alviverde. “É vontade dele sair para buscar a independência financeira”, admitiu Aquino.

Com a provável transferência, abre-se uma vaga no time titular. Os favoritos são Everton Costa, Geraldo e Botinelli, mas a contratação de mais um reforço não é descartada. “Não é de hoje que falamos da necessidade de mais um atacante. A negociação com o [Neto] Berola [do Atlético-MG] esfriou, mas estamos analisando o mercado”, disse o vice de futebol.

Sem Rafinha, o Coxa terá de provar mais uma vez que não é dependente do atleta. Para se ter uma ideia, só em jogos no Couto Pereira, foram 89 partidas e um aproveitamento de 85,7% com o avante. Sem o jogador o Alviverde foi bem menos eficiente, conquistando 69,8% dos pontos disputados em 21 jogos em casa desde 2010.

“O Rafinha é uma referência, é muito importante para o nosso time, mas dependência é uma palavra muito forte. Não entendo dessa forma”, defende Aquino.

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Fonte: Gazeta do Povo / foto: Bruno Covello / Gazeta do Povo