O ar seco dos últimos dias em Curitiba e a aproximação do inverno contribuem para aumentar as ocorrências de doenças respiratórias e até mesmo casos de coqueluche e varicela, doenças infecciosas causadas por vírus. O reforço nos cuidados com a higiene é a forma mais eficaz de evitar esses problemas. A Secretaria Municipal de Saúde também orienta a população a, em caso de necessidade, procurar as unidades básicas, evitando causar sobrecarga nas Unidades de Pronto-Atendimento.

O diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Moacir Pires Ramos, explica que tanto o ar seco como o frio excessivo irritam a mucosa respiratória – nariz e garganta – e essa irritação facilita a penetração dos vírus. “Para piorar, as pessoas tendem a se aglomerar mais e, por causa do ar frio, fechar as janelas, o que facilita a transmissão do vírus devido à falta de ventilação”, afirma.

De acordo com Ramos, quando uma pessoa tosse ou espirra, as secreções respiratórias – que transportam os vírus e as bactérias – podem ser espalhadas por uma área de quase dois metros, facilitando a propagação dos agentes respiratórios. “Ao usar a mão na hora de espirrar, a secreção fica na pele, que, se não for lavada, contamina objetos e o ambiente. Em uma superfície, o vírus pode sobreviver por um período de até 24 horas”, explica o diretor.

A melhor maneira de combater o problema, orienta Ramos, ainda é reforçar os hábitos de higiene, como a lavagem e assepsia das mãos com álcool gel, além de manter as janelas abertas, principalmente em locais com grande movimentação de pessoas. “É obrigatório lavar as mãos antes de comer, manipular alimentos ou de tomar remédios. É um hábito simples, mas a principal ferramenta para prevenir as infecções”, enfatiza.

Fonte: Prefeitura de Curitiba