Foi encaminhado pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina, à Justiça, o primeiro inquérito sobre a Construtora Iguaçu do Brasil, cujo proprietário da empresa é o ex-prefeito de Mandaguari, Carlos Alberto de Campos Oliveira, além de outras sete pessoas (sendo seis funcionários da empreiteira e um cartorário). Agora, o Ministério Público vai analisar todo o caso para oferecer a denúncia, já que os envolvidos foram indiciados por formação de quadrilha e estelionato.

 

De acordo com o Gaeco, o papel de mentor de Oliveira no esquema irregular para comercialização de imóveis é bem claro, já que havia venda fraudulenta de empreendimentos imobiliários e, pela investigação, averiguou-se que nunca seriam entregues – além de falsas promessas de entrega e outros fatos. No entanto, o Gaeco não indiciou o caseiro Carlos Alberto Borges e nem a sua esposa Cristina Crispim por entender que o casal foi apenas usado pelo ex-prefeito de Mandaguari (na linguagem popular, laranjas).