A cultura do Food Truck veio para ficar. Os veículos estilosos que levam tudo que é tipo de gastronomia com seus lanches diferentes, cafés de tudo que é tipo e cervejas artesanais para eventos, parques e praças já fazem parte da cultura urbana das principais cidades do Brasil. Mas toda esta história tem muita tecnologia e inovação por trás.

De acordo com o Sebrae, existem leis que determinam como estes veículos podem trabalhar e que tratam de temas como:

– Quais são as condições de uso dos equipamentos;
– O termo de permissão de uso;
– Obrigações dos permissionários e
– As legislações sanitárias existentes.

Para a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, quem é proprietário de um destes caminhões precisa seguir orientações básicas que garantam alimentos seguros, livres de qualquer tipo de contaminação.

Vencida toda esta etapa de legislação, documentação e criação do conceito do Food Truck (cardápio, marca, etc), a última fronteira antes de mandar os veículos para rodar é a gestão do negócio. É aí que a tecnologia passa a ser, sem dúvida, é uma aliada importante.


Food Truck automatizado
Um sistema seguro totalmente automatizado ajuda em todas as etapas do processo que envolve a gestão da produção. Somente assim é possível manter um padrão nos produtos oferecidos e envolve estoque controlado dentro dos limites possíveis, validade dos produtos, montagem dos pratos ou lanches padronizados. Desta maneira fica fácil evitar desperdícios e monitorar os custos. E tudo isso em um espaço diminuto que é o caminhão, um grande desafio!

 

O diretor comercial da POSI Tecnologia, Márcio Rodrigues, explica que a os veículos precisam de um sistema para gerenciar a venda e a relação com o cliente através de pontos de venda com auto atendimento em tablets e smartphones. Em outras palavras, facilitar a consulta do cardápio e a solicitação do pedido

Existe uma série de regras que um sistema inteligente pode preparar:

– A entrada de mercadoria
– A composição de cada item de cardápio oferecido – que é a ficha técnica – para manter um padrão e definir o preço de venda;
– O informe de estoques mínimos para reposição imediata;
– O controle de contas a pagar e receber de forma prática sem exigir estruturas que ocupem espaço e
– Acesso remoto de um laptop para gerenciar seus resultados tanto nos gastos como em vendas e desperdícios.

“Para realizar tudo isso, o dono do negócio precisa contar com um serviço de gerenciamento em nuvem onde ele terá em tempo real os dados e resultados de seu negócio.” reforça Marcio Rodrigues.

Burocracia gerenciada

E não podemos esquecer também as questões burocráticas/fiscais como a Nota Fiscal Eletrônica. O diretor comercial da POSI explica que existem regras que toda automação comercial tem que seguir conforme exigência de cada estado da federação, como emissão das NFC-es , SaT.s (SP) e PAF-ecf.s em alguns estados:

“Cabe ao proprietário do FT, sob orientação contábil, determinar em que faixa de faturamento irá se enquadrar. Conforme o valor pretendido desse faturamento haverá exigência ou não de emissão de notas ao consumidor. A cada ano a exigência aumenta um pouco exigindo controle fiscal de comerciantes cada vez menores. Cada caso é diferente, mas o sistema pode de adequar perfeitamente para cada caminhão.” explica.


Na prática, ter um sistema automatizado e personalizado minimiza o tempo de atendimento, reduz o tempo de produção, atende um número maior de clientes e, consequentemente, o negócio consegue faturar ainda mais.

 

Redes Sociais
A tecnologia também pode ser adaptável para integração com as redes sociais – ou seja, é possível que o consumidor saiba onde estará o Food Truck ou até fazer os pedidos com seus celulares. Márcio Rodrigues explica que existem diferentes soluções e versões disponíveis e é possível fazer esta abrangência mais interativa:

“Quando falamos em redes sociais falamos em marcar encontro com amigos, informar posicionamentos ou eventos. Dá para fazer sem problema, porém o investimento aumenta um pouco pois é preciso acrescentar meios de pagamento, pedidos e encomendas.” finaliza Rodrigues.

Por: Aroldo Glomb