Novo ataque em São Paulo levanta questão da segurança em escolas

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Mais uma tragédia em escola causou a morte de uma aluna de 17 anos e mais três estudantes feridos após um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (23).

O ataque foi cometido por um adolescente de 16 anos, aluno da mesma instituição, que entrou armado durante horário de aula, efetuando s disparos. Uma adolescente foi baleada na cabeça e não resistiu aos ferimentos, outros três estudantes foram feridos no tórax e na clavícula ao tentar fugir do ataque.

Somente em 2023, com o caso de Sapopemba, o Brasil já soma nove ataques em escolas. O número de crianças e adolescentes mortas entre 2000 e 2023 já alcança a marca de 43. Outro dado alarmante, segundo o governo de São Paulo, é que desde abril deste ano, já foram evitados 165 ataques, um sintoma claro de que a fatalidade está rondando os alunos.

“Estes ataques se tornaram uma rotina triste e constante nas escolas, espaço onde as crianças, que já são vulneráveis pela idade, ficam mais expostas” explica Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax, empresa de monitoramento de pessoas e ativos.

O especialista explica que é impossível saber quando os crimes vão acontecer, mas existem ferramentas tecnológicas que podem agilizar ações para conter estes criminosos tão logo os ataques estavam acontecendo:

“As reações das pessoas que tentaram parar estes massacres funcionaram, mas também colocam em risco as vidas de quem está tentando ajudar deter os criminosos. Para estes casos, é importante criar um sistema efetivo para atender prontamente essas ameaças até a chegada da força policial através do botão de pânico”.

Tecnologia pode ajudar no momento de pânico
Em uma escola na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, por exemplo, dez professores utilizam o botão do pânico discreto que, ao serem acionados, mandam um alerta para a central, fazendo com que uma viatura chegue ao local mais rápido possível:

“Em uma das oportunidades em que o botão de pânico foi acionado, um professor desconfiou que um aluno estava armado e, quando a equipe de segurança chegou, identificou que o perigo era real e acionou viaturas da brigada militar e da guarda municipal. Uma tragédia, sem dúvida alguma, foi evitada neste dia” explica Marcelo.

Botão do Pânico passa a ser dispositivo indispensável nas escolas e creches
O sistema de botão de pânico discreto e portátil traz esta sensação de segurança e de maior agilidade na resposta das equipes de segurança. Se antes os professores só podiam correr e se esconder, agora podem acionar auxílio imediato de uma central de monitoramento contratada ou até diretamente para os celulares dos colegas na mesma escola, só que em outras salas ao invés de ligar para o 190, que muitas vezes demora demais no atendimento da chamada.

“Quantos crimes poderiam ter sido evitados com um simples botão de pânico portátil? As escolas e os gestores públicos dos municípios precisam dar mais atenção para essas ocorrências, pensando não de forma paliativa ou até pós-evento, mas sim como agir de forma mais imediata e assertiva nesses casos” completa Marcelo Lonzetti.

Foto: Paulo Pinto/ Agência Brasil

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