Limitação de saúde não pode dificultar acesso web, diz startup israelense

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Quem já passou por algum problema de saúde ou por cirurgia entende o quão difícil é o período de recuperação. Nos primeiros dias após receber alta é preciso retornar à rotina e para quem está se recuperando de uma cirurgia na visão ou ainda está fazendo fisioterapia nas mãos e mal consegue utilizar com destreza os dedos, o simples ato de entrar em um site para fazer uma consulta, um cadastro, pagar uma fatura ou realizar compras nem sempre é uma tarefa fácil.

Os sites precisam estar prontos para atender pessoas que estão se recuperando. Para Boby Vendramin, Diretor de Marketing e Mídia LATAM da Purple-Lens, desenvolvedora israelense de tecnologia para acessibilidade web, sites que ignoram este detalhe fatalmente perderão muitos acessos e, consequentemente, não conseguirão alcançar seus objetivos:

“Uma pessoa momentaneamente com limitações para entrar em um site, seja por não conseguir escutar informações, não ler direito ou até mesmo não conseguir controlar o mouse, não deveria encontrar obstáculos em uma página, que deveria facilitar os caminhos online de qualquer estrutura web por acessos para qualquer limitação, independente da arquitetura do site”.

Para fazer frente a esse tipo de situação, a empresa israelense desenvolveu um plugin que basta instalar e ele automaticamente transforma qualquer site simples ou com sérios problemas de acessibilidade em uma experiência completa para o usuário. Segundo a empresa, não é preciso modificar a estrutura do site. Após fazer o cadastro e instalar o código de incorporação do plugin o site já está apto para receber qualquer acesso.

Tamanho do público
Ao compararmos pessoas com dificuldades visuais e os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu levantamento mais recente, descobrimos que mais de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência visual, incluindo 582 mil que são cegas e 6 milhões que apresentam baixa visão. 

Somando estas pessoas com o número de pessoas que se recuperam de cirurgias nos olhos, que é variável, o percentual ultrapassa 19% da população nacional que encontra dificuldade para ler o que está nas páginas:

“É muita gente que não consegue fazer uma simples compra online por culpa do site que não se preocupou em atender suas necessidades. Se ampliarmos esse contingente de pessoas para outras deficiências ou limitações temporárias, o universo de perdas será ainda maior” finaliza Vendramin.

 

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