O fracasso é algo que aterroriza todo empreendedor. Embora tenhamos acesso fácil à Internet por mais de 20 anos, a web ainda é um mistério para a maioria dos empreendedores e, mesmo depois de todo esse tempo, 90% das páginas da web lançadas, falham. Será que não aprendemos nada?

Para Ediney Giordani, CdO da KAKOI Comunicação, proliferam certas informações ou mitos como o que afirma que basta apenas existir na web para alcançar as primeiras colocações no Google desconsiderando métricas, estrutura, manutenção ou atualização. As primeiras posições estão reservadas para sites com alta performance e muito trabalho embutido:

“Para quem acredita, essa informação só leva à frustração após meses trabalhando duro com zero resultados . Em um curto período, a maioria desiste, negligencia e até abandona seu próprio site, blog ou negócio online”.

Sem preparo, sem resultados
Uma página bem feita considera os objetivos de cada negócio, o público alvo e a experiência do usuário para se consolidar:

“Ninguém começa a construir uma casa sem antes fazer estudos, projetos e usar materiais de qualidade. Um erro constante é pensar que a razão da página existir é o suficiente. Se esta é a atitude, não surpreende que as vendas online falhem”.

Como em qualquer outro projeto empresarial, quando alguém pensa em ter um site, é necessário seguir algumas regrinhas básicas:
– Ser claro sobre o objetivo final do negócio online, que geralmente é vender atraindo clientes em potencial;
– Identificar quem são esses clientes potenciais e
– Conhecer as necessidades, desejos e preocupações de quem a página quer atingir

“É impossível que um negócio online tenha um mínimo de sucesso se ignorar estes pilares. Sem essas fundações, o edifício entrará em colapso rapidamente e o fracasso será questão de dias”.

Identificar o cliente antes de criar o site
Outro erro que leva à falha da maioria das páginas web é a empresa pensar nela como um ímã para todos os clientes, sem identificar um nicho de mercado. Tentar abranger todos que estão ao seu alcance é inútil. Ediney reforça a velha máxima de que empresa que mira em todo mundo como cliente, na verdade, não tem cliente algum:

“É como se vendedores de cosméticos fossem distribuir folhetos em uma loja de autopeças, não é o lugar mais adequado para encontrar clientes em potencial. O esforço não dará frutos e as vendas não vão acontecer”, finaliza Giordani.