Estamos com uma sugestão de pauta a respeito da importância dos benefícios de alimentação para o bolso do brasileiro no cenário econômico atual, onde os alimentos estão cada vez mais caros. De acordo com o IBGE, em dez anos, os alimentos e as bebidas subiram 129%. Um valor bem acima da inflação.

Consequentemente, vimos um aumento considerável no preço dos pratos nos restaurantes. Prova disso é o resultado da Pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2016. De acordo com a pesquisa apoiada pela Ticket, o preço médio do almoço fora de casa no Brasil neste ano é de R$ 30,48 – um aumento de 11,4% em relação ao ano passado. A região sul possui o almoço mais caro do Brasil, com um preço médio da refeição de R$ 31,74 (valor acima da média nacional).  Esses dados reforçam e comprovam a necessidade do trabalhador de receber benefícios que auxiliam na compra de alimentos.

Ainda de acordo com a pesquisa, 57% dos estabelecimentos perceberam que a procura por pratos contendo arroz e feijão, considerados a base da alimentação dos brasileiros, permaneceu inalterada nos últimos dois anos. Coincidentemente, os preços destes dois itens básicos na dieta do brasileiro aumentaram recentemente, registrado uma alta de 12,42% e 58%, respectivamente.

Em um cenário de inflação nos valores dos alimentos, os incentivos oferecidos pelas empresas, como Ticket Alimentação e Ticket Restaurante, são um grande auxílio para o trabalhador, sejam de ordem financeira, motivacional ou salutar, já que proporcionam a manutenção da qualidade de vida. Os benefícios de alimentação são regulamentados no país pelo PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador, mas a adoção não é obrigatória. Mesmo assim, notamos uma aceitação representativa, o que reflete a valorização desses produtos no mercado.

Um recente estudo global realizado pela Edenred, em parceria com a Ipsos, denominado Barômetro 2016: Bem-estar no Trabalho, identificou que os brasileiros estão, no geral, satisfeitos com as conveniências que recebem de seus empregadores, em especial com aqueles relacionados à alimentação. De acordo com o estudo, a preferência por benefícios alimentares é de 63% e de 62% para os cartões de vale-refeição. As empresas estão alinhadas a essa necessidade, já que entre as vantagens mais oferecidas aos trabalhadores estão os tíquetes-alimentação (41%) e refeição (33%). Além disso, não são apenas os trabalhadores que recebem proventos: as empresas também ganham. As companhias que aderem ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) recebem abatimento de alguns encargos sociais, como INSS e o FGTS, e do valor do benefício na declaração anual de renda. Isso gera, em média, desconto de até 4% nos impostos, o que torna a oferta dessas vantagens atraente.

Fonte: Assessoria de Imprensa