explosionPoliciais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prenderam nesta quinta-feira (09) três pessoas com 42 quilos de explosivos. Segundo a polícia, o material provavelmente seria vendido para quadrilhas que explodem caixas eletrônicos. A quantidade seria suficiente para explodir cerca de 170 equipamentos nos bancos. As prisões aconteceram no bairro Boa Vista, em Curitiba, e em Pinhais, na Região Metropolitana da Capital.

Segundo o delegado titular do Cope, Luiz Alberto Cartaxo Moura, há três meses houve o furto de explosivos de uma pedreira localizada na Região Metropolitana de Curitiba. A partir daí, o Cope iniciou a investigação, que colocou atrás das grades Patrick Ramos Gaveliki, 19 anos, já com passagem por receptação, e as irmãs Nycolli de Farias, 20 anos, e Cristiane de Farias, 33 anos.

Por volta das 19h de quinta-feira (09), os policiais civis abordaram as duas irmãs no estacionamento de um supermercado, em Pinhais. No porta-malas do veículo estavam armazenados cerca de 40 quilos de explosivos. “Elas receberam esse material para revender e quem furtou esse explosivo foi Gaveliki”, contou o delegado.

Em seguida, já sabendo da ligação do homem com o furto, os policiais civis foram até a casa dele, no Boa Vista. Lá, foram encontrados mais cerca de dois quilos do mesmo explosivo, pertencente ao mesmo lote furtado da pedreira.

O trio foi autuado segundo o artigo 16 do Estatuto do Desarmamento, que se refere a possuir ou ter em depósito artefatos explosivos. A pena varia de 3 a 6 anos de prisão em regime fechado. “Todo esse explosivo em explodir caixas eletrônicos. Por isso, a investigação segue para chegarmos até essas pessoas”, salientou Cartaxo.