Você já ouviu falar das moscas volantes? Isso ocorre quando se percebe pequenas manchas ou nuvens movimentando-se dentro do campo de visão. Faça o teste: fixe o olhar para um fundo claro (o céu azul ou mesmo uma parede bem branca) e perceba pequenas coisinhas voando por aí. Essas moscas volantes são minúsculos grumos de gel ou células dentro do fluido gelatinoso que preenche a parte interna dos nossos olhos.

A impressão é de ver objetos voando para todos os lados, mas não. O que vemos são sombras projetadas na retina do que está flutuando dentro dos olhos. Seria este um problema sério?

Dr. Renato Tolazzi, médico oftalmologista do Instituto Médico Oftalmológico Foz do Iguaçu (IMOF), explica que com o avanço da idade, é bem normal que o vítreo (o fluído gelatinoso que preenche o globo ocular) contraia-se e, com isso, pode haver separação da retina em alguns pontos.
“Este desprendimento não significa que haverá algum tipo de dano à visão, já que nem sempre as moscas volantes interferem no ato de enxergar. O problema está apenas quando elas passam pela linha de visão as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem” explica.

Quem forma o grupo de risco?
Dr Tolazzi explica que as moscas volantes ocorrem com mais frequência em pessoas que tenham passado já 45 anos entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser (exame indicado principalmente para tratamento de opacidade capsular no pós-cirúrgico de catarata), além das que sofreram inflamações dentro do olho.

“Caso as moscas volantes não estejam relacionadas a um problema sério não será necessário tratamento. Elas tendem a diminuir com o tempo naturalmente. Um médico oftalmologista deverá analisar cada caso se as moscas volantes forem um sintoma de rasgadura de retina, por exemplo, ele poderá indicar qual o melhor tratamento. Um diagnóstico bem feito com antecedência pode, por exemplo, evitar descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira” aleta Dr. Tolazzi.

A preocupação do Dr. Renato Tolazzi no aparecimento das moscas volantes com a possibilidade de ocorrer uma rasgadura da retina é grande. “Essa rasgadura é seguida de sangramento para dentro da cavidade vítrea, que é perceptível sob a forma de moscas volantes. Um buraco na retina pode evoluir para um descolamento de retina” justifica Dr. Tolazzi.

Ao primeiro sinal das moscas volantes, o paciente deverá consultar um médico oftalmológico – mesmo que seja apenas um pequeno sinal. “Quanto antes um profissional realizar uma investigação, mais rápido será o diagnóstico” conclui Dr. Tolazzi.

Sobre Renato Tolazzi
Renato Tolazzi é médico formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com especialização em Oftalmologia pelo Hospital de Olhos de Londrina (PR). Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa, Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares e da Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria.

Sobre o IMOF
O Instituto Médico Oftalmológico Foz do Iguaçu (IMOF) é um centro de referência no tratamento de doenças oculares com equipamentos de última geração para avaliação e cirurgias. O IMOF tem no comando o doutor Renato Tolazzi, que atua profissionalmente em Foz do Iguaçu há 13 anos e promete uma oftalmologia especializada, com uma equipe capacitada para o atendimento dos pacientes.

Além de consultas, exames, cirurgias, testes e adaptação de lente de contato, o IMOF traz novidades no tratamento de retina, como o tratamento quimioterápico com antiangiogênico.

O Instituto Médico Oftalmológico Foz do Iguaçu atende os seguintes convênios: Unimed, Furnas, Itaipu Binacional e Sanepar.

IMOF – Instituto Médico Oftalmológico Foz do Iguaçu
Endereço: Avenida Marechal Floriano, 1600 – Centro – Foz do Iguaçu / PR
Telefones: (45) 3523-5775 / (45) 3025-1444
Site: http://www.imof.com.br/