lucroMesmo diante algumas dificuldades enfrentadas no campo (que absorveu enormes prejuízos),  as maiores empresas paranaense conseguiram manter os indicadores em rota de expansão. Prova disso está nos resultados que as 100 maiores empresas do Paraná apresentaram ao longo do ano. A começar pelo Valor Ponderado de Grandeza (VPG), principal indicador do ranking 500 Maiores do Sul, cuja soma atingiu R$ 122,1 bilhões. Trata-se de um aumento de 16,4% em relação ao total de 2011. No mesmo período, a receita bruta das 100 maiores do estado subiu quase 17%, totalizando R$ 187,9 bilhões, enquanto os lucros somados inflaram nada menos que 27,6%.

Entre as dez maiores companhias sediadas no Paraná, apenas o HSBC viu sua receita bruta recuar, amargando queda de 11,5%. Das outras nove, sete cresceram na casa dos dois dígitos, com destaque para a GVT, Renault e Coamo. Sediada em Campo Mourão, a maior cooperativa agrícola da América Latina parece ter passado longe do baque sofrido pelo setor agrícola. Só em 2012, registrou um incremento da ordem de 21% na receita bruta e atingiu um lucro de R$ 451,7 milhões. A cooperativa é a única representante do campo a figurar no rol das dez maiores do Paraná.

Entre as 30 maiores do Estado, nove tem suas atividades vinculadas diretamente ao agronegócio – quase todas, oriundas do cooperativismo. No entanto, foram outras atividades que mantiveram o Paraná em destaque no Sul do país. Entre eles, o setor de serviços – onde despontam os resultados da Vivo (foto), maior empresa do Estado – e a indústria.

A cadeia automotiva tem mantido as taxas de expansão econômica do Estado acima da média nacional, e um dos exemplos deste fenômeno é a Renault. Depois de amargar resultados abaixo do esperado entre 1999 – quando chegou a São José dos Pinhais – e 2009, a montadora finalmente compreendeu o mercado brasileiro. Dali em diante, engatou a quinta marcha e exibe, ano após ano, saltos respeitáveis de faturamento e lucro. Em 2010 e 2011, a empresa registrou crescimento de 30% ao ano. Em 2012, ampliou as vendas em mais de 24% e fechou o exercício com R$ 13,8 bilhões e um lucro líquido de R$ 441 milhões.

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Fonte: Revista Amanhã