farmaciaO número de roubos a estabelecimentos comercias (assalto a mão armada) cresceu 15,85% no primeiro semestre deste ano, em comparação a igual período do ano passado. Segundo o Relatório Estatístico da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), neste ano foram registrados 3.019 roubos, contra 2.606 do ano anterior. “E a maioria destes estabelecimentos é de farmácia”, ressalta o delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos, Francisco Caricati.

Embora o delegado reconheça que não exista um levantamento preciso sobre o assunto, basta conversar com funcionários ou gerentes de farmácias para que surja uma história de assalto à mão armada. A Farma Leal, localizada no Boa Vista, contabiliza três assaltos em menos de dois meses. “Já contratei segurança particular, instalei câmeras, mas não adianta”, conta o proprietário Maurício Ivankio.

Já na Maxifarma Bela Vista, do bairro Santa Cândida, o proprietário Julio Cesar Demarchi revela que tem uma “coleção” de 46 Boletins de Ocorrências (BO). “Mas são mais do que isso, porque antes se fazia apenas registro da ocorrência”, conta. Ele relata que contratou segurança particular, instalou câmeras e de nada adiantou. “Eles chegaram a assaltar até o segurança uma vez”, diz. “Pediram fogo para acender um cigarro e outro veio por trás e deu voz de assalto”, conta.

O presidente do Sindicato do Comércio do Varejo de Produtos Farmacêuticos, Edenir Zandoná Junior, conta que “infelizmente” é muito comum o assalto às farmácias.

Ele revela que a rede Nissei, por exemplo, enfrenta diariamente de 5 a 6 assaltos. “Eu acredito que essa preferência seja porque várias unidades trabalham como correspondente bancário, chamando ainda mais atenção porque para pagar conta, é preciso que seja em dinheiro vivo”, afirma.

Ele ressalta que, talvez pelo fato destes estabelecimentos terem seguro, não se encontra segurança particular nas lojas da rede. “Para ser um correspondente bancário é preciso ter seguro bancário”, conta. Zandoná reclama da demora de atendimento aos chamados de assalto e da falta de policiamento ostensivo nas ruas.

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Fonte: Bem Paraná