medico1Médicos de todo o Paraná devem suspender as atividades na terça-feira (30) e na quarta-feira (31), para protestar contra medidas tomadas pelo governo federal, que dizem respeito à prática da medicina. Com isso, o atendimento das chamadas consultas eletivas, ou seja, aquelas sem urgência, deve ser suspenso no Paraná.

Os médicos são contra os programas Mais Médicos e Saúde +10 e aos vetos da presidente Dilma Roussef ao Ato Médico. Em todos os casos, eles alegam que essas medidas podem causar problemas no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, eles lutam para que os médicos do SUS possam ter um plano de carreira dentro do sistema público.

A paralisação prevê atos em 16 cidades paranaenses. Entre elas, estão Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. Os médicos que participarem do ato devem coletar assinaturas para um abaixo-assinado, contra as medidas que eles consideram prejudiciais aos pacientes.
O ato é promovido pelas três principais entidades médicas do estado, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), a Associação Médica do Paraná (AMP) e o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar). De acordo com as instituições, os atendimentos médicos de urgência e emergência não serão afetados.
Remarcação de consultas
Em nota, o Hospital de Clinicas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) informa que irá remarcar todas as consultas e exames marcados para os dias dos protestos. Para conseguir a remarcação, os pacientes devem ligar para o telefone da unidade onde o serviço vai ocorrer. A lista completa de números pode ser conferida na página do HC.

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Fonte: G1PR