Morreu na noite de ontem no Hospital Vita Batel, em Curitiba, Marisa Santos da Silva Leite, de 54 anos. A mulher de classe média não resistiu aos ferimentos decorrentes do sequestro relâmpago que sofreu no dia 11 de março deste ano em Itapoá, no litoral de Santa Catarina (SC). Marisa passou por quatro horas de tensão naquele dia, sofreu tortura psicológica e física neste período, além de ter levado um tiro na perna. A causa da morte foi uma infecção generalizada.

Em entrevista à Banda B na manhã desta quinta-feira (25) o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios de Curitiba (DH), explicou como tudo aconteceu. “A mulher mora em Almirante Tamandaré e tem casa em Itapoá. Ela foi sequestrada quando saia de uma agência do Banco do Brasil depois de ter sacado R$ 150. Um casal de bandidos a colocou em seu Nissan Frontier e rodou mais de 150 km”, contou.

De acordo com o delegado, depois de ser agredida, torturada e levar um tiro na perna, a mulher foi jogada em um barranco no município de Ilhota. “Mesmo ferida ela escalou o barranco e pediu ajuda a um casal. Ela ficou internada até dia 5 de abril em SC, mas teve que vir para Curitiba depois de ser constatado uma infecção generalizada”, disse.

Por fim, Recalcatti não perdeu a oportunidade de fazer uma alusão deste caso com o que aconteceu com a menina Tayná, em Colombo. “Isto sim é tortura, não o que teria sido feito pelos policiais contra suspeitos de cometerem um crime brutal”, concluiu.

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Fonte: BAnda B