SLEEPA terapia EMDR, do inglês Eye Movement Desensitization and Reprocessing ou Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares,  auxilia o tratamento de males como a depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, distúrbios do sono e a superar os lutos.  É uma técnica que auxilia o tratamento de males como a depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, distúrbios do sono e a superar os lutos. As chamadas doenças psicossomáticas, perturbações orgânicas provocadas por influência dos nossos próprios medos e anseios. Nestes casos, a psicoterapia tem se mostrado eficaz para as dificuldades diárias, visando o autoconhecimento.

Embora algumas pessoas ainda encarem com certo preconceito, receber ajuda terapêutica pode trazer um amadurecimento pessoal muito grande. Segundo a psicóloga Nicole Randazzo Arato, é comum ocorrerem dúvidas, receios, crises existenciais, estados de sofrimento. “E isso impede a pessoa de seguir adiante. Com a psicoterapia é possível ter um tempo para reflexão, amadurecimento e desenvolvimento, transformando comportamentos disfuncionais em experiências maduras e funcionais”, afirma a profissional. Ela é especialista EMDR.  uma técnica que auxilia o tratamento de males como a depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, distúrbios do sono e a superar os lutos.

A psicóloga Simone Lemanczyk, também especializada em EMDR, explica que o método não é novo. Ele foi desenvolvido nos anos 80, por Francine Shapiro, uma psicóloga norte americana. “O EMDR é uma abordagem psicoterapêutica que permite a reativação do sistema de reprocessamento cerebral, onde as lembranças dolorosas são armazenadas”, afirma Simone. “Todos nós possuímos um sistema inato de processamento de informações, e as patologias decorrem de um bloqueio nesse sistema”, explica.

Tecnicamente falando, a EMDR atua induzindo a estimulação seletiva dos hemisférios cerebrais, região onde se encontra armazenada a memória das lembranças dolorosas. A focalização de elementos da memória traumática e a estimulação bilateral (visual, auditiva ou tátil) promovem o “diálogo” entre os hemisférios cerebrais e a “metabolização” (reprocessamento) do trauma.

O EMDR pode promover respostas mais rápidas e de forma mais protegida do que as abordagens tradicionais. O paciente não precisa falar sobre tudo o que lhe aconteceu, já que este método não cura pela fala, mas pelo reprocessamento, que é feito em nível cerebral.

Em que situações usar?
No início o EMDR era utilizado basicamente para tratar as sequelas provocadas por TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático). Após amplos estudos, verificou-se sua efetividade no tratamento de outras patologias como: fobias, síndrome do pânico, aumento exagerado de ansiedade, depressões e doenças psicossomáticas. Além disso, tem sido aplicado com eficiência no enfrentamento de câncer, de lutos complicados e no aprimoramento de desempenho futuro.

1189015_18114563Quem pode usar?
Qualquer pessoa pode se submeter ao EMDR, desde crianças, adultos, idosos. Apenas não é recomendável para psicóticos e esquizofrênicos. Para Borderlines (pessoas com personalidades múltiplas) e Bipolares deve ser feita uma avaliação minuciosa, para apurar se há uma estabilização suficiente do quadro, possibilitando a aplicação da abordagem.

Na prática profissional, o EDMR só pode ser aplicado por profissionais capacitados e certificados por treinadores reconhecidos pelo EMDR Institute dos Estados Unidos. Quando mal manejado, há riscos de dissociação ou re-traumatização do paciente, portanto é fundamental que o profissional seja devidamente capacitado para aplicar o EMDR.

Com informações da NCA Comunicação

Confira mais notícias da Região Metropolitana de Curitiba pelo Jornal do Povo Paraná 

Confira mais notícias do Litoral do Paraná no Jornal do Povo Paraná

Confira mais notícias de Curitiba no Jornal do Povo Paraná

Confira mais notícias do interior do Paraná no Jornal do Povo Paraná