handUm acontecimento no hospital Hospital Doutor Lincoln Graça na cidade de Joaquim Távora, no interior do Paraná, na última segunda-feira. Uma criança recém-nascida recebeu o atestado de óbito e estava apenas faltando a assinatura e o carimbo do médico para finalizar a triste ocorrência para a família. O parto foi normal, porém  após o corte no cordão umbilical, foi averiguado que  pulmão da pequena Yasmin Gomes não estava funcionando, mesmo após algumas tentativas para reanimá-la.

A garotinha acabou colocada em uma caixa e deixada sobre o altar da capela durante três horas. E é nesse momento que aconteceu o que muitos consideram um verdadeiro milagre. A avó materna chegou com a dona da funerária para levá-la e então as duas perceberam que Yasmin estava viva, ao verem ela dando pequenos chutes.

Entenda  o Caso
A fotógrafa Jenifer da Silva Gomes, 22 anos, que é moradora no bairro Asa Branca,  estava grávida havia 36 semanas. O pré-natal não apontava nenhum problema com a primeira filha da mulher,e a previsão de nascimento era para o dia 2 de agosto, mas pela  manhã de segunda, a grávida começou a sentir contrações e foi para o hospital. A menina nasceu com 2,6 quilos em parto normal, mas não respondeu as palmadas do médico, dr. Aurélio Filipak.

Vários procedimentos foram tentados, sem sucesso, e Jenifer foi a primeira a receber a notícia da morte da filha. O pai, Cleverson Carlos Gomes, de 26 anos, ficou sabendo do ocorrido logo em seguida, no corredor. Chorando, ele se dirigiu até a  capela, para onde foi levado o pequeno corpo.

Passadas três horas do ocorrido, lá pelas 14 horas, a avó materna Elza Silva e a dona da Funerária Olsan, Rosilis Marinello Ferro, apareceram para levá-la, já com o  pequeno caixão branco preparado no carro.  Mas então, os primeiros movimentos de Yasmin foram percebidos pelas duas que correram para avisar a enfermeira – e essa duvidou, alegando que eram espasmos. Porém, a menina estava com os olhos abertos já.

Yasmin foi encaminhada depressa por uma ambulância do Samu para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil em Londrina, lugar onde a menina permanece internada com a ajuda de aparelhos. O estado de saúde segue estável e, se tudo correr bem, o nome da menina terá mais um adendo: Vitória.

A família reconhece que os profissionais do hospital fizeram tudo ao alcance e creditam o fato a um milagre.

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