batataHouve predomínio de retração nos preços dos produtos alimentícios essenciais nas capitais, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na sua Pesquisa Nacional da Cesta Básica.  As maiores quedas foram apuradas no Rio de Janeiro (-3,55%), em Vitória (-3,14%), Manaus (-2,07%) e Belo Horizonte (-2,0%). Em Curitiba não foi diferente, com queda de 1,15% e chegando aos R$ 294,50. Os principais vilões foram a batata (alta de 13.5% ) e feijão (alta de 4,03%). Os produtos que sofreram maiores reduções no custo foram o tomate (queda de 11, 94%) e banana (menos 12,56%).

 

São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para o conjunto de produtos essenciais (R$ 340,46), seguido de Porto Alegre (R$ 329,16), Manaus (R$ 316,29) e Vitória (R$ 315,63). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 248,07), Salvador (R$ 260,20) e Campo Grande (R$ 275,91).

Salário
Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em junho deste ano, o menor salário pago deveria ser de R$ 2.860,21, ou seja, 4,22 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00. Em maio, o mínimo necessário era maior: equivalia a R$ 2.873,56 ou 4,24 vezes o piso vigente. Em junho de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.416,38, o que representava 3,88 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).Variações acumuladas No primeiro semestre de 2013, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações situaram-se em Aracaju (21,57%), João Pessoa (20,02%) e Recife (19,17%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (6,00%), Belo Horizonte (6,05%) e Vitória (8,50%).

Em 12 meses (entre julho de 2012 e junho último), período em que o DIEESE divulgava a estimativa de preços da cesta básica em 17 capitais, sem os dados de Campo Grande (MS), os aumentos do custo da cesta básica, embora continuem em desaceleração, ainda se mantêm acima de 10% em todas as regiões. As maiores variações ocorreram em: Recife (28,17%), João Pessoa (24,36%) e Fortaleza (24,25%). As menores taxas foram verificadas em Curitiba (12,40%), Vitória (13,66%) e Rio Janeiro (14,66%).

Com informações do Bem Paraná

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