A Prefeitura de Curitiba lançou ontem, dois editais de licitação para a execução de obras em projetos financiados pelo PAC da Copa (Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal). O primeiro edital contempla quatro trechos de pavimentação da Avenida das Torres, o corredor Rodoferroviária/Aeroporto. O segundo seleciona empresas para a execução de alargamento de viaduto da Avenida Marechal Floriano.

Os editais fazem parte do esforço da Prefeitura para acelerar as obras de mobilidade previstas para a Copa do Mundo de 2014. “Encontramos várias obras atrasadas e assumimos com o governo federal o compromisso de acelerar e concluir no prazo as obras do PAC da Copa”, disse o prefeito Gustavo Fruet.


Outra obra que deveria ser entregue em julho próximo, a de reformulação da Rodoviária, só deve ser concluida em novembro. A Prefeitura já pediu uma autorização da Câmara Municipal de um Aditivo de Prazo de 120 dias.

Segundo a administração municipal atual, muitas das obras já deveriam ter sido licitadas no ano passado. No caso da Rodoviária, além de problemas na gestão anterior, os trabalhos foram prejudicados por causa de um impasse com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que havia previsão de que as obras na rodoviária atingiram a estação ferroviária.

Esse problema só foi resolvido na semana passada, por intermédio do Ministério Público Federal (MPF), que serviu de mediador na solução do problema. Nos termos do acordo firmado, o Ippuc deverá apresentar à Caixa Econômica Federal (CEF), até amanhã, o layout das readequações necessárias para que sejam concluídas as obras da rodoferroviária, objetivando a melhoria do fluxo viário das avenidas Silva Jardim e Affonso Camargo, sem que a estação ferroviária seja atingida.

Em março, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou um relatório mostrando que todas as 12 obras relacionadas à Copa do Mundo na Grande Curitiba estavam atrasadas. Mesmo antes de assumir a Prefeitura, o prefeito Gustavo Fruet garantiu que concluiria todas as obras sob responsabilidade da Prefeitura.

No início da sua gestão, Fruet criou uma comissão especial para analisar todos os contratos e corrigir as falhas. Um dos projetos, o de revitalização da Cândido de Abreu, foi inclusive descartado, porque o valor da obra ficou cinco vezes superior ao previsto inicialmente.

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Fonte: Bem Paraná