pezinhoO Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), mais conhecido como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança. Com apenas algumas gotas de sangue, colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. O governo brasileiro instituiu o dia 06 de junho como o Dia Nacional do Teste do Pezinho.

O teste é feito no calcanhar por ser uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue pode ser feita rapidamente com um único furinho, quase indolor. Este exame deve ser feito entre 48 horas e sete dias de vida. As gotinhas de sangue, retiradas do calcanhar, são colhidas num papel filtro e levadas para serem analisadas.

“A simples atitude de se realizar o exame faz com que doenças causadoras de sequelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas”, explica a doutora em genética e biologia molecular, Lilian Pereira Ferrari, coordenadora do curso de Biomedicina da UniBrasil.

O Paraná foi o primeiro estado a oferecer o teste do pezinho gratuitamente. Atualmente, o exame é obrigatório por lei em todo o Brasil. O teste do pezinho coberto pelo SUS identifica cinco doenças: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, deficiência da biotinidase, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias e fibrose cística.

Hoje já existe uma versão ampliada do teste do pezinho onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Mas é ainda um recurso sofisticado e bastante caro, não disponível na rede pública de saúde. Mesmo assim, a versão ampliada do teste do pezinho é subdividida. Geralmente, quanto maior o número de doenças detectadas, mais caro é o exame. Existem ainda exames complementares que também podem ser realizados com o sangue do papel filtro do teste do pezinho.

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Fonte: Central Press