A prévia da inflação, entre os meses de março e abril deste ano, foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (19), e comprovou o que os consumidores de Curitiba já haviam percebido na hora de ir às compras. O preço dos alimentos subiu. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), entre 15 de março e 12 de abril, apontou alta de 0,55%. Isto quando comparado ao registrado em 15 de fevereiro a 14 de março.

Hortaliças e verduras pesaram no orçamento familiar. Segundo o IBGE, o aumento foi 16,70%. O preço do alface foi reajustado em 18,19%, o da cenoura, 14,58%, e do brócolis, 13,98%. Quem liderou a alta foi a cebola que ficou 21,64% mais cara para os consumidores da capital paranaense, roubando o posto de vilão do orçamento antes ocupado pelo tomate. O ingrediante considerado básico para a salada do brasileiro, de acordo com este último levantamento do IBGE, teve alta de 12,13%.

As frutas também ficaram mais caras. O preço da melancia, por exemplo, subiu 10,9%, o morango 12,35% e a laranja-pera 3,9%. Entre as frutas pesquisadas pelo IBGE, apenas o mamão ficou mais barato, 0,62%.

No grupo das carnes houve queda nos preços, 2,68%. O preço do quilo do contrafilé caiu 7,09% e do quilo do patinho, 4,67%.

Ainda de acordo com o IBGE, os artigos de limpeza também ficaram mais caros, 1,71%. A alta foi identificada também no grupo dos vestuários. As roupas, por exemplo, ficaram 0,24% mais caras. As masculinas tiveram reajuste de 0,81%, porém, no caso das femininas os preços ficaram 0,27% mais baratos. A situação se inverte ao se analisar o preço do sapato. O masculino ficou 2,57% mais barato e o feminino teve alta de 3,88%.

No acumulado do ano, a inflação oficial em Curitiba, conforme divulgado pelo IBGE, é de 2,19% e, nos últimos 12 anos, 6,26%.

Fonte: G1PR