O feriado de Natal já registrou 14 mortes violentas em Curitiba e Região Metropolitana. De acordo com informações do Instituto Médico Legal da capital, das 00h de segunda, véspera da comemoração, até as 16h30 desta terça (25), dez homens e quatro mulheres haviam sido mortos vítimas de disparos por arma de fogo, agressão física e arma branca.

Um dos crimes que chamaram a atenção da polícia foi a morte da cabeleireira Cleide Bernadete, morta dentro de casa, na Rua Fernando de Noronha, no bairro Boa Vista, no dia 24. A mulher foi morta possivelmente por um corte de grande profundidade no pescoço. O companheiro de Cleide é um dos suspeitos do crime.

Ainda na segunda-feira, dois irmãos, identificados como Adriano e Márcia Regina Dantas, foram mortos por vários disparos de arma de fogo na casa da família em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana. Gravemente feridos, ambos foram encaminhados para um hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

Uma mulher de aproximadamente 45 anos, que ainda não havia sido reconhecida por familiares, foi encontrada morta nas margens do Rio Belém, nas proximidades do bairro Boqueirão, com sinais de agressão física, também na véspera de Natal. A mulher estava parcialmente despida, mas a polícia afirmou que a hipótese mais plausível é de um acerto de contas com o tráfico de drogas na região, e não um crime de natureza sexual.

Nesta terça-feira, o IML registrou quatro homicídios. Um homem, identificado como Roque Américo Pereira Alvim, foi morto dentro do carro, no bairro Campo Comprido, em Curitiba. Ele havia acabado de deixar a casa dos parentes da companheira quando foi abordado pelos criminosos, cuja identidade a polícia ainda desconhece.

Em Almirante Tamandaré, uma mulher foi encontrada morta dentro de casa. No local, a polícia encontrou várias pedras de crack e sinais de que, pouco antes do crime, ela estava consumindo a droga. Um homem que estava na casa com a mulher, identificada como Michele Alves de Aleluia, também foi baleado e encaminhado ao hospital, onde permanece sob custódia da polícia.

Fonte: Gazeta do Povo