O futuro prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), participou na noite desta segunda-feira (3) da primeira reunião entre os prefeitos eleitos da região metropolitana da capital em 2012.

Organizado pelo prefeito de Pinhais, Luizão Goulart, o encontro reuniu 24 prefeitos e marcou o início da busca por soluções para problemas comuns enfrentados pelos municípios, como lixo, saúde, meio ambiente, habitação e transporte.

“Minha trajetória política tem forte ligação com a região metropolitana. Por isso, insisti para que este primeiro encontro acontecesse antes mesmo da posse. Chegou o momento de sairmos do discurso e finalmente avançarmos em algumas questões”, comentou Fruet.


“Temos problemas comuns que nunca foram resolvidos. Acho que esta é a primeira vez que um prefeito de Curitiba participa de uma reunião como esta conosco”, afirmou o prefeito de Pinhais.

Sobre o transporte coletivo, Fruet destacou a necessidade da manutenção do subsídio do Governo do Estado, que hoje beneficia usuários de Curitiba e dos municípios vizinhos. “Este subsídio tem forte caráter social, já que muitos trabalhadores são beneficiados com a manutenção do valor da tarifa. A expectativa é de que o valor deste subsídio chegue a R$ 80 milhões em 2013. Nos próximos dias devo ter uma reunião com o governador para tratar deste e de outros assuntos”.

O prefeito eleito de Curitiba afirmou que é preciso buscar uma solução para a destinação do lixo ainda no primeiro semestre de 2013. “Estive no Tribunal de Contas e recebi informações sobre a emperrada licitação para implantação do Sistema Integrado de Aproveitamento de Resíduos Sólidos (Sipar). Esta é uma bomba-relógio que teremos que desarmar”, lembrou.

Fruet disse ainda que parcerias na área de meio ambiente podem trazer mais recursos federais para a região. “O governo federal tem linhas de financiamento para projetos com participação de ao menos dois municípios. Temos que nos agilizar para captar estes investimentos”, destacou.

Projetos conjuntos também são fundamentais na área da habitação. “Curitiba tem acesso a linhas de financiamento, mas praticamente já não tem espaço físico. Isso pode ser resolvido com projetos conjuntos”, finalizou.

Uma nova reunião entre os prefeitos da região metropolitana deve acontecer já em janeiro.