O município de Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba, poderá ter uma espécie de “segundo turno“ eleitoral .O candidato Louvanir Menegusso (DEM), com o apoio do PT, foi eleito ontem prefeito com a vantagem de 5% dos votos dos eleitores.

Menegusso está com a candidatura “indeferida com recurso”, entretanto, na tarde de sábado (6), véspera da votação, ele conseguiu uma decisão monocrática do ministro Dias Tóffoli, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), validando uma liminar garantindo a apuração de seus votos mesmo estando sub judice.

O candidato do DEM havia sido barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por unanimidade, com base na Lei da Ficha Limpa. Sobre essa questão, a presidenta do TSE, ministra Carmén Lúcia, afirmou que não serão diplomados os eleitos já considerados fichas sujas na 1ª e na segunda instâncias da Justiça Eleitoral.

A mesma sorte não teve a Beti Pavin (PSDB) em Colombo e outros tantos candidatos que venceram, mas não levaram. Na apuração do TRE, os votos da tucana não foram contabilizados e, conforme entendimento do TSE, a “taça” ficou com Zé Vicente (PSC).

O advogado do PMDB campomagrense, Rafael Pereira, informou que vai a Brasília nos próximos dias para confirmar a cassação de Menegusso.

Não é só na pequena Campo Magro e em Colombo, ambas na região metropolitana de Curitiba, que há insegurança no resultado das eleições de ontem. Outras candidaturas indeferidas em outras 22 cidades paranaenses, que não tiveram os votos computados pelo TRE. Em alguns casos os barrados pela Lei da Ficha Limpa venceram, mas não vão levar.

Veja os municípios que tiveram candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa:

Araucária, Cambé, Campo Magro, Campo do Tenente, Céu Azul, Colombo, Curiúva, Engenheiro Beltrão, Fênix, Guaratuba, Mandirituba, Mangueirinha, Marechal Cândido Rondon, Maringá, Nossa Senhora das Graças, Nova Prata do Iguaçu, Paranaguá, Realeza, Santa Helena, Santa Inês, Santa Maria do Oeste, União da Vitória, Uniflor e Xambrê.

Fonte: blog do Esmael Morais