O segundo dia do Seminário Metropolitano de Acessibilidade e Direitos das Pessoas com Deficiência, nesta quarta-feira (28/6), teve palestra de especialistas. Os participantes debateram sobre as necessidades das pessoas com as deficiências auditiva, visual, física e intelectual. No período da tarde, foram convidados a vivenciar o cotidiano da pessoas com deficiência com experiências de privações motoras e dos sentidos.

Com o nome Sentir e Refletir, a vivência é uma forma de sensibilizar as pessoas sobre as dificuldades vividas pelo deficiente. A coordenadora dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba, Denise Moraes, explicou que a ideia é que os participantes tragam essa experiência para suas vidas. “Nosso objetivo é que eles se coloquem no lugar da pessoa com deficiência e, como profissionais, contribuam para a acessibilidade, tanto na questão arquitetônica como na atitude”, disse.

Essa é a primeira edição do evento, que procura trabalhar o assunto com todos os municípios da Região Metropolitana de Curitiba. Para isso, diversas autoridades e representantes dos 29 municípios foram convidados a discutir o tema.

Para o diretor de Relações Institucionais da Secretaria Municipal do Urbanismo e Assuntos Metropolitanos, Antônio Borges dos Reis, a integração dos municípios da grande Curitiba é essencial para o desenvolvimento das soluções. “Esperamos que nossa metrópole seja um exemplo para todo o Brasil”, afirmou.

A secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Colombo, Tânia Mara Tosin, classificou a experiência como fantástica. “A empatia é fundamental, especialmente para nós, servidores públicos”, disse ela. Tânia também enalteceu a proposta e a abrangência do seminário. “É um evento importante pela inclusão e pela troca de conhecimento proporcionada”, concluiu.

A vivência é uma ferramenta importante para a conscientização, de acordo com Ricardo Vilarinho, do Conselho das Direitos da Pessoa com Deficiência. “Por mais que já tenha dado centenas de horas de palestras essa é a melhor forma de sensibilizar as pessoas, que se tornam multiplicadores”, explicou. Vilarinho é cadeirante desde 2006, quando sofreu um acidente de trânsito. “A partir do momento que eu saí do hospital, eu passei a lutar pelos nosso direitos”, contou.

 Fonte: Prefeitura de Curitiba