vanderson e1374671913913Antes mesmo de assumir efetivamente o comando do Atlético, há dez dias, Vagner Mancini anunciou que sua principal tarefa como novo técnico seria acertar as falhas da equipe. Hoje, às 19h30, o treinador tem seu terceiro teste para verificar se o time está realmente em evolução. Diante do Paysandu, na Vila Capanema, o Furacão tenta alcançar as oitavas de final da Copa do Brasil, cenário que não aconteceu somente uma vez nas últimas seis edições do torneio.

A exceção foi em 2008, quando o Furacão foi elimi­­nado nos pênaltis pelo Co­­rinthians-AL logo na primeira fase. Nos demais anos, a campanha mínima representou avançar por três fases. Para ao menos repetir o feito será preciso corrigir, em primeiro lugar, a desatenção vista nos quatro jogos em casa no Brasileiro. Após abrir o marcador, os atleticanos sempre cederam a igualdade aos rivais (Cruzeiro, Flamengo, Grêmio e Corinthians).

Como o Papão precisa apenas de um empate com gols para avançar, não basta sair na frente novamente. “Neste jogo em especial temos de estar 100% ligados porque um gol do adversário pode complicar muito a nossa situação. O elenco sabe que é para entrar ligado, sem vacilo”, explica o goleiro Weverton, o segundo mais vazado do Nacional, com 15 gols sofridos.

“Espero ver um Atlético focado porque é fundamental sair na frente e [conseguir] a manutenção do resultado”, concorda Mancini, em entrevista ao site oficial do clube.

Além da frágil defesa, o treinador certamente observa outros pontos críticos. No quesito perda de posse de bola, por exemplo, o Atlético é o sétimo, com 424 erros. Nos passes errados, por outro lado, o time tem o quarto pior desempenho (343), assim como em dribles errados (39).

O Rubro-Negro também é quem mais produz lançamentos sem destino (290) e ainda ocupa o segundo lugar no ranking de finalizações erradas (86). Os dados são do site de estatísticas Footstats.

“O Atlético tem de mostrar que quer mudar o panorama. Vem muito bem na Copa do Brasil, vem se recuperando no Brasileiro. Eu espero que o empate de domingo [contra o Corinthians] tenha marcado uma nova fase”, pede o comandante, preocupado com o contra-ataque dos paraenses.

Uma falha sequer pode ser fatal. E é em função disso que o Papão jogará. “É a única opção que a gente tem”, admite o veterano Iarley, 39 anos, que terá o frio como adversário hoje à noite. De acordo com o Simepar, a temperatura no momento da partida pode até chegar ao dígito negativo.

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Na foto: ex-Atlético, Vanderson encara as baixas temperaturas de Curitiba no treino do Papão. Objetivo é estragar os planos do Atlético (foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)

Fonte: GAzeta do Povo