vacina2 e1371648042182Mais de 522.232 mil crianças já receberam as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite, até a segunda-feira. Esse número equivale a 78.4% do público-alvo. Com isso, o Paraná havia atingido o maior percentual entre os estados brasileiros. Os estados subsequentes são Rio Grande do Sul (77%) e Goiás (75%).

Mas como a campanha de vacinação vai até a sexta-feira (21) e a meta do Estado é imunizar pelo menos 660 mil crianças, ainda restam mais de 100 mil, pelo menos.


A vacina está disponível em todas as unidades de saúde das 8 às 17 horas e em unidades volantes (mercados, praças, shoppings) estruturadas pelos municípios até a sexta-feira. O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca que a vacinação é importante para manter o vírus da pólio longe do Estado. “Com uma boa cobertura vacinal diminuem as chances do vírus voltar a circular”, disse.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, lembra que os pais devem estar atentos ao calendário de vacinação. “Não deixem de levar a Carteira de Saúde da Criança para os vacinadores conferirem se todas as doses recomendadas foram aplicadas” explica.

A vacina contra a pólio é segura. Ela é indicada para todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde para que avaliem se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º, ou com alguma infecção, também devem ser avaliadas por um médico.

Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.

Neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança.

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Fonte: Bem Paraná / foto: Cesar Brustolin/SMCS(arquivo)