Não foi aceito o veto parcial do executivo ao projeto do potencial construtivo na Câmara. Com a decisão, fica mantida a obrigação de contrapartida social. Um dos artigos do projeto determina que o Clube Atlético Paranaense, beneficiário da concessão dos créditos do potencial construtivo nas obras da Arena da Baixada, compense à população curitibana pelo dinheiro público recebido.

As empresas beneficiadas devem definir ações e programas sociais da Prefeitura Municipal ou entidades associadas como contrapartida. Os projetos devem atender as áreas de Saúde, Esporte, Cultura e Inovação Científica. O vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) pediu em plenário que a atenção dos colegas esteja na fiscalização do dinheiro público. A preocupação é com os atrasos na obra e o aumento dos gastos.

A última alteração no projeto do potencial construtivo foi aprovada no final do mandato passado em sessões extraordinárias. Ela determina que a prefeitura divulgue na internet todas as ações, incluindo as demonstrações de contrapartidas. Um relatório trimestral deve ser apresentado pelo executivo para os vereadores com informações de cronograma das obras, liberações de recursos e transferências de potencial construtivo.

Fonte: Band News FM Curitiba