Eliandro Luiz Marconcini, o terceiro acusado de envolvimento na morte do estudante Bruno Strobel, foi condenado nesta segunda-feira (21) a 12 anos e 11 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Marconcini é um dos ex-funcionário da empresa de segurança Centronic acusado de ter participado do crime que aconteceu em 2007, quando o estudante foi flagrado pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, em Curitiba. Segundo a polícia, Strobel foi levado até a sede da empresa onde foi espancado e levou dois tiros na cabeça. O corpo dele foi dispensado num matagal na Rodovia dos Minérios.

A acusação pedia condenação também pelos crimes de formação de quadrilha e tortura, entretanto Marconcini foi absolvido destas duas situações. O promotor Paulo Conforto disse que a acusação ficou parcialmente satisfeita com o resultado. “Não posso dizer que estou decepcionado com o resultado, mas esperávamos mais então é possível que iremos recorrer da decisão”, afirmou. Os representantes da família de Strobel tem um prazo de cinco dias para recorrer a sentença.

O julgamento terminou por volta das 21h. Foram ouvidas várias testemunhas, inclusive o jornalista Vinícius Coelho, pai de Bruno.

Dos sete acusados de participarem do crime, três já foram julgados. Marlon Balen Janke foi condenado a 23 anos de prisão e Douglas Rodrigo Sampaio a 13 anos. O acusado Ricardo Reyse, deve ir a julgamento na segunda quinzena de junho.

Condenado depois do julgamento de ontem, Marconcini voltou a Penitenciária Estadual de Piraquara, onde já está preso há três anos.

Fonte: Band B

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