Levantamento do “Mapa da Violência no Brasil 2012” mostra que, de 1980 a 2010, o número de mulheres assassinadas no Brasil cresceu 217,6%. O estudo é coordenado pelo sociólogo Júlio Jacobo, do Instituto Sangari, divulgado na última segunda-feira (7).

De acordo com a pesquisa, em 1980, 1.353 mulheres foram mortas no país. Trinta anos depois, esse número foi de 4.297, o que representa um índice de 4,4 mulheres assassinadas em cada 100 mil. Esse é o sétimo maior índice do mundo, segundo o estudo.

No Paraná, o índice é de 6,3, o terceiro do país. Segundo o levantamento, os estados que ficma em 1º e 2º lugar no ranking são Espírito Santo e Alagoas.

A cidade de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, ficou em segundo lugar no ranking da taxa de homicídios contra as mulheres. De acordo com o estudo, o índice foi de 24,4 homicídios para cada 100 mil mulheres. Curitiba ficou em 58º lugar.

Ameaça em casa
A pesquisa mostrou que foram registradas mais de 48 mil ocorrências de agressões contra mulheres no Brasil em 2011. Dessas, 5 mil não possuíam informações sobre o local. Em 68,8 % dos casos restantes, a mulher sofreu a agressão na própria residência. Em segundo lugar vem a via pública, onde foram verificados 17,4% dos casos de violência contra a mulher.

Ainda de acordo com o estudo, o cônjuge é quem mais responde por violência contra a mulher, 27,1% das agressões. Em seguida vêm amigos ou conhecidos, 16,2%.

Quando a vítima está na faixa etária de 1 a 4 anos, diz o estudo, 44,4% das agressões vêm da mãe. Depois, até os 14, o pai passa a ser o principal agressor.

Fonte: Band B Curitiba / foto: Divulgação

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