A COVID-19 continuará por algum tempo apesar dos notáveis avanços que a vacinação está trazendo, indicando que a solução no curto prazo está a caminho. Em outras palavras, tudo que vivenciamos nos últimos anos continuará em menor escala e as empresas, que já adaptaram seus processos de vendas e marketing com base nas experiências deixadas pela pandemia – ou deveriam estar adaptadas – não devem facilitar na comunicação.   

Um dos temas que merece atenção é o posicionamento da marca. Para Gerardo Arancioni, da Affare Fatto e da Pareto Package, um dos maiores especialistas de Brand Positioning na América Latina, tomar decisões com base no cliente, aproveitando as ferramentas tecnológicas de gestão e abraçando as questões digitais, são legados de comunicação desta pandemia que devem ser mantidos:

“Mesmo começando a sair da pandemia, a indústria deve seguir digitalizando seus negócios, suas marcas, e nunca mais poderá abandonar o digital. Os recentes processos de migração de canais de vendas, de SAC e divulgação em redes sociais potencializam a experiência do consumidor. O comércio eletrônico continuará crescendo favoravelmente mesmo quando a pandemia enfraquecer, então as marcas devem apostar em oferecer uma excelente experiência”.

O poder deste legado tecnológico
Para Gerardo, muito mais deve ser investido justamente na experiência do usuário em termos de digitalização, o maior desafio é fazer com que os CEOs entendam que este é o melhor caminho para modernizar a imagem de diversos setores industriais,  digitalizando produtos e serviços enquanto colhe os frutos do crescimento através da virtualização.

O especialista lembra também da importância de humanizar as marcas nas redes sociais devido ao aumento do número de consumidores que buscam marcas “mais humanas”, comprometidos com causas sociais ou com o meio ambiente: “Os responsáveis por este posicionamento são os profissionais das áreas de marketing que devem alinhar os objetivos da indústria com o interesse do público alvo e sempre buscar a verdade.”