onibus_curitibaO Jornal do Povo realizou na última semana uma enquete online em que perguntava aos leitores a opinião deles sobre o fim da integração do transporte de Curitiba com as cidades da região metropolitana para que o aumento não fosse tão significativo para os curitibanos.

50% dos que responderam a pesquisa disseram que sim, Curitiba deve encerrar o convênio de transporte para que a passagem não tenha aumento significativo, 36% disseram que a RMC “também é Curitiba” por isso a integração deve continuar, 11% acham que haverá desemprego pois muitos empregadores não suportaram o preço de mais uma passagem para seus funcionários metropolitanos e ainda 6% disseram que precisam se informar mais sobre a questão antes de responde-la.

Entendendo o caso.

Com o subsídio do governo do Estado a cidade de Curitiba banca parte da diferença  entre as tarifas técnicas de Curitiba ou Curitiba + RMC. Em resumo se o transporte não fosse integrado a passagem do Curitibano passaria dos atuais R$ 2,60 para R$ 2,80 ( a tarifa técnica é de R$ 2,78), ou seja, o sistema seria sustentável o que contribuiria para a melhoria do transporte e o fim das negociações anuais de aumento e possibilidades de greve.

Por outro lado, os moradores das cidades da região metropolitana seriam muito prejudicados, entre os problemas está o custo da passagem que em média subiria para R$ 4.10, além disso,  as pessoas teriam que pagar mais uma passagem para chegar aos seus destinos caso o seu ônibus não chegasse ao destino.

A pressão agora é de via dupla: O Governador Beto Richa que criou o subsídio em época eleitoral agora está em uma encruzilhada: pode cair em seu colo uma bomba de aumento de passagens que fatalmente seria atribuida a  ele traria péssima impressão em época de eleição. É esperar para ver quem vai ganhar esta batalha. O certo é que o usuário do transporte já perdeu.