Mal-estar, objetos girando à sua volta e aquela sensação de descontrole sobre o próprio equilíbrio. Seria labirintite, tontura ou vertigem? Comumente confundidos, esses três termos parecem iguais, mas carregam características importantes que os diferenciam entre si. Por isso, segundo a otorrinolaringologista da Otorrinos Curitiba, Dharyemne Pucci de Araújo, é importante que o paciente faça uma avaliação rigorosa e consiga identificar o real problema.

“São três termos bastante comuns que ouvimos por aí, e sem uma avaliação médica fica difícil saber o que o paciente tem. Nesse caso, orientamos sempre um tratamento individualizado e avaliamos o histórico do paciente. Às vezes, com simples mudanças nos hábitos de vida já conseguimos um grande avanço”, explicou a especialista.

Aliás, esses hábitos de vida podem ser analisados frequentemente. Pacientes que sofrem com tonturas, por exemplo, devem evitar substâncias irritantes para o labirinto e para o cérebro, como a cafeína (presente no café, em chás, em refrigerantes, em chocolates e nas castanhas, por exemplo), o álcool e o tabaco. O açúcar e os doces também podem ser vilões.

Existe diferença?

Sim, existe diferença entre essas alterações corporais. Para a doutora Dharyemne, a tontura é um sintoma que ainda gera muita ansiedade e dúvida sobre o seu diagnóstico.

“Primeiramente, é importante salientarmos que para ter equilíbrio é necessário um bom funcionamento da visão, da propriocepcção (capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo) e do sistema vestíbulococlear (órgão responsável pela audição e equilíbrio). Quando se pensa em tontura muitas pessoas automaticamente associam-na com a labirintite, mas a tontura é um sintoma que pode estar associado a inúmeras situações, desde um jejum prolongado, baixa ingestão de água, abuso de doces, cafeína, doenças da orelha interna e até patologias neurológicas”, explicou.

Outros aspectos importantes é analisar quando iniciou o sintoma, a duração dos episódios, a periodicidade, se há outros sintomas associados (zumbido/baixa auditiva; fraqueza de membros; náuseas) e os fatores desencadeantes.

A vertigem é um tipo de tontura caracterizado por sensação de rotação. Ela pode ter início súbito, ser recorrente, associar-se a movimentações bruscas da cabeça e durar de segundos a horas.

Já a labirintite é uma doença do sistema vestibular periférico (orelha interna) onde ocorre uma “inflamação” do nervo vestibular. Acredita-se que está relacionada a infecções virais, principalmente o Herpes Vírus, mas sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida. De acordo com Dharyemne, “a labirintite ainda é uma causa frequente de tontura, mas existem outras vestibulopatias que são consideradas por alguns autores mais prevalentes como a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) e a Migrânea Vestibular”, acrescentou.

Tratamento

A especialista reforçou que os cuidados individualizados são fundamentais para o sucesso do tratamento. “Cada paciente é único. Por isso, precisamos fazer uma investigação aprofundada sobre o caso e verificar possíveis tratamentos. “Para o tratamento é comum utilizarmos antieméticos como o Dramin, a fim de aliviar as náuseas e vômitos, e supressores vestibulares, como o Vertix, apenas na crise e não como tratamento a longo prazo. Em alguns casos o uso de corticoesteróide também é indicado. Exercícios específicos são sempre realizados para facilitar a recuperação”, resumiu a especialista.

Sobre Dharyemne Pucci de Araújo

Dharyemne Pucci de Araújo é formada em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar), com especialização em Otorrinolaringologia no Hospital Angelina Caron. Possui título de especialista conferido pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). Fez fellow (observer) em Medicina do Sono e Plástica Facial no Changi General Hospital, em Singapura, e está cursando Capacitação Médica em Medicina do Sono do Instituto do Sono de São Paulo.

Sobre a Otorrinos Curitiba
A Otorrinos Curitiba é a mais nova referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense. Inaugurada em setembro de 2015 no bairro Mercês, a clínica possui estrutura moderna, excelente localização, tecnologia de ponta e profissionais altamente renomados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

Em outubro de 2017, foi inaugurado o moderno Centro Cirúrgico, localizado na ala anexa da clínica. Com capacidade para realizar três cirurgias ao mesmo tempo, o Centro Cirúrgico conta com quartos e enfermarias, e oferece total segurança e conforto aos pacientes que necessitarem de procedimentos na área de otorrinolaringologia e demais especialidades.

A Otorrinos Curitiba possui horário de atendimento diferenciado: de segunda a sábado, das 8h às 22h, domingo, das 8h às 14h, e feriados, das 8h às 20h. Para maior comodidade dos pacientes, possui estacionamento no local.

A clínica atende aos seguintes convênios: Unimed, Amil Assistência Saúde, Bradesco Saúde, Copel, Cassi, Evangélico Saúde, Mediprev, Sanepar, Saúde Caixa, Sinam, SulAmérica e Voam.

Serviço:

Otorrinos Curitiba

Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar – Mercês

Telefone: (41) 3335-0302 / 3336-9640 / 3339-4084

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