Abril é mês de conscientização sobre a rosácea, condição que afeta a vida de milhares de brasileiros

Foto: Divulgação

Você já percebeu que sua pele fica frequentemente vermelha, sensível ou com sensação de ardência? Esses podem ser sinais de rosácea, uma doença inflamatória crônica que impacta profundamente a autoestima e o dia a dia de muitas pessoas. Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que até 10% da população sofre com esses sintomas.

“Embora a rosácea não tenha cura, é possível controlar eficazmente os sintomas e garantir uma vida confortável e com qualidade, desde que o paciente seja acompanhado regularmente por um dermatologista”, esclarece a Dra. Lauren Morais, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Paraná (SBD-PR).

Mas como reconhecer a rosácea?

Observe sinais como vermelhidão frequente no rosto, especialmente nas bochechas, testa, nariz e queixo, além de vasinhos na pele da face visíveis e pequenas lesões semelhantes à acne. Ao perceber esses sintomas, o ideal é consultar rapidamente um dermatologista, que vai indicar o melhor tratamento.

O que causa a rosácea?

“As causas exatas da rosácea ainda são incertas, mas sabemos que a genética desempenha um papel significativo, assim como alterações no sistema imunológico”, explica a Dra. Lauren.

Além disso, fatores ambientais como exposição solar excessiva e o clima frio podem intensificar os sintomas, assim como fatores emocionais, especialmente estresse e ansiedade. Hábitos prejudiciais como tabagismo, consumo frequente de álcool e alimentação inadequada também são desencadeadores comuns das crises.

Existe tratamento eficaz?

Sim, existem diversas opções eficazes. “Cada paciente é único, e o tratamento deve ser personalizado, combinando desde cuidados diários com a pele, como uso de protetor solar adequado e hidratantes específicos para peles sensíveis, até medicamentos tópicos e orais que reduzem inflamação e vermelhidão”, destaca a Dra. Lauren.

Ela ressalta, ainda, que procedimentos dermatológicos avançados, como lasers e luz intensa pulsada, também podem ser recomendados para tratar vasos aparentes e melhorar a textura da pele. “O tratamento constante e individualizado é essencial para controlar a rosácea e devolver ao paciente conforto e autoconfiança”, completa.

Desvendando mitos e verdades sobre a rosácea:

• A rosácea piora no frio: VERDADE. O frio pode ressecar e sensibilizar mais a pele.

• A rosácea só afeta a pele: MITO. Em alguns casos, a doença pode afetar também os olhos, causando irritação, ressecamento e desconforto. Além disso, o couro cabeludo também pode ser afetado, causando irritação, coceira e sensibilidade.

• Sem tratamento, a rosácea pode piorar: VERDADE. Sem acompanhamento adequado, os sintomas podem se intensificar e até se tornar permanentes.

• Certos alimentos pioram os sintomas: VERDADE. Comidas picantes, bebidas alcoólicas e alimentos muito quentes podem provocar crises.

• Álcool causa rosácea: MITO. O álcool pode agravar os sintomas, mas não é a causa direta da doença.

• Rosácea é contagiosa: MITO. Você não pode pegar rosácea por contato com outra pessoa.

Não deixe a rosácea limitar sua vida. Busque apoio, cuide-se e recupere seu bem-estar.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa/Geziane Diosti
(Informações: Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD-PR)

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