Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou uma redução no número de famílias endividadas no Brasil, que caiu para 76,1% em janeiro. O índice representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e 2 pontos percentuais a menos na comparação com janeiro de 2024.
Dívidas e renegociação
Apesar da melhora, 29,1% das famílias ainda possuem contas em atraso, e 12,7% não conseguirão quitá-las. O cartão de crédito continua sendo a principal forma de endividamento, utilizado por 83,9% dos consumidores endividados.
A pesquisa também apontou que as famílias de menor renda (até três salários mínimos) são as mais vulneráveis, representando o único grupo com aumento no endividamento. Em janeiro de 2024, 79,2% dessas famílias estavam endividadas e 18,4% não terão condições de pagar suas dívidas.
Perspectivas para 2025
Mesmo com a queda nos índices de endividamento e inadimplência, a CNC estima que o endividamento das famílias voltará a crescer ao longo de 2025. A previsão é que os percentuais comecem a subir a partir de março, fechando o ano com 77,5% das famílias brasileiras endividadas e 29,8% inadimplentes.