O mercado financeiro teve mais um dia de alívio nesta segunda-feira (3), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuar da decisão de elevar tarifas comerciais sobre produtos do México. A mudança no cenário fez com que o dólar caísse pelo 11º dia seguido, acumulando a maior sequência de quedas diárias em 20 anos.
A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,815, com um recuo de 0,38% (R$ 0,022). No início do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 5,90, mas inverteu o movimento após Trump e a presidenta do México, Claudia Sheinbaum, anunciarem negociações comerciais.
💰 Resumo do câmbio:
📉 Dólar comercial: R$ 5,815 (-0,38%)
📉 Euro comercial: R$ 5,981 (-1,22%) – menor valor desde outubro de 2024
📉 Dólar acumula queda de 5,88% em 2025
Mercado de Ações Fecha em Queda
O Ibovespa, principal índice da B3, terminou o dia em leve queda de 0,13%, aos 125.970 pontos. A bolsa chegou a subir 0,25% no início da tarde, mas perdeu força ao longo do dia.
A instabilidade refletiu a incerteza sobre a política comercial dos EUA, já que, pela manhã, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do México e Canadá e de 10% sobre produtos da China. A suspensão temporária da medida para o México aliviou os mercados emergentes.
📌 Resumo do mercado:
📉 Ibovespa: 125.970 pontos (-0,13%)
📉 Euro abaixo de R$ 6 pela 1ª vez desde outubro de 2024
Impacto no Cenário Internacional
📊 EUA e México iniciam negociações – A decisão de Trump de suspender o aumento das tarifas sobre produtos mexicanos por 30 dias fez o dólar cair perante as moedas de países emergentes.
📊 China e Canadá ainda sob alerta – A aplicação de tarifas de 10% sobre os produtos chineses e de 25% sobre os canadenses ainda preocupa os investidores e pode impactar os mercados globais nos próximos dias.
O Que Esperar para os Próximos Dias?
✔ Dólar pode continuar caindo, caso as tensões comerciais entre EUA e México sejam resolvidas.
✔ Bolsa deve reagir às próximas movimentações de Trump em relação à China e ao Canadá.
✔ Investidores monitoram políticas monetárias e fiscais no Brasil e no exterior para definir estratégias.
O mercado segue atento aos desdobramentos da política comercial norte-americana, que pode continuar impactando o câmbio e a bolsa brasileira.