Polícia Científica adquire microscópios de última geração para exames balísticos

Os novos equipamentos garantem ergonomia e precisão no exame de confronto balístico, permitindo ao perito ou perita identificar, através das marcas impressas aos elementos de munição durante o disparo, se um projétil ou estojo foi disparado por uma arma suspeita. Além disso, através da funcionalidade de acesso remoto, possibilita o treinamento de novos peritos no exame de confronto balístico ou comparação balística.

“Os novos microscópios apresentam melhor qualidade de imagem para realização dos exames de confronto balístico, inclusive de registro de imagem (foto), permitindo melhor identificação e ilustração do exame no laudo”, afirma Edgar Mallmann, chefe da Seção de Balística Forense da Polícia Científica do Paraná.

“É um equipamento de última geração que facilita o trabalho que já que realizamos os exames de confronto balístico. Estamos muito satisfeitos com esse investimento e a previsão é que acelere ainda mais a realização dos laudos”, destaca o chefe da UETC de Londrina, Luciano Bucharles.

“Além disso, favorece o processo de análise e comparação de evidências, podendo fornecer uma resposta ainda mais ágil”, complementa o chefe da UETC de Maringá, Luiz Rotta.

Apenas as unidades de Curitiba, Maringá e Londrina possuem esse microscópio para realizar os exames balísticos. Em Curitiba, por exemplo, foram realizados mais de 500 análises apenas em 2023. Os equipamentos que eram utilizados anteriormente em Maringá e Londrina serão realocados para outra UETC, aumentando o número de exames balísticos realizados em outras regiões do Estado. O Paraná tem 20 unidades especializadas.

O investimento foi de R$ 3,2 milhões, com recursos do Fundo Especial de Segurança Pública. Estes novos equipamentos fazem parte do planejamento de reestruturação da PCP. Em agosto do ano passado, a instituição recebeu um tablet multiespectral forense da marca Forenscope, equipado com alta tecnologia da Turquia, que permite a identificação precisa de vestígios não visíveis a olho nu deixados por criminosos.

Foto: Polícia Científica do Paraná

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