Socorristas do Siate e o médico foram acionados para tentar salvar a vida do policial, que chegou a passar pelo processo de reanimação dentro da ambulância, mas não resistiu. Foi realizada uma toracotomia de emergência e o médico descobriu que a veia aorta de Crechibeni, como era conhecido, se rompeu por causa da pancada.
No local, outra suspeita era de que outra moto teria passado no momento do acidente e tirado o controle do soldado, mas a informação não foi confirmada. O que se acredita, é que o sol, que nascia bem na hora do acidente, possa ter atrapalhado a visão de Murilo.
Histórico
O soldado trabalhava na Companhia Independente da Polícia Militar, que faz proteção ao Governo do Paraná. Murilo era da turma de 2010. O soldado fazia parte da 1ª Companhia do 20º Batalhão e estava há pouco tempo na guarda do governador. A PM ainda não se manifestou sobre o assunto.
Para o tenente Bruno Bora, da Rotam do 20º Batalhão, o companheiro de farda era um destaque. “Um ótimo profissional, tanto que logo de inicio foi escolhido para dirigir a viatura para um oficial coordenador de policiamento. Fora as qualidades fundamentais de um bom profissional, tinha também um caráter incrível, uma pessoa muito boa mesmo”, disse. Os dois trabalharam juntos por seis meses, antes de o soldado ser transferido para a guarda do Governo. “A tristeza é muito grande, porque querendo ou não, criamos um vinculo de afinidade com os companheiros de trabalho. Às vezes esse vínculo é maior do que com a família”.
Fonte: Paraná Online no Google Plus