De acordo com o delegado Carlos Henrique Gomes, responsável pelo inquérito, o crime ocorreu após a vítima denunciar José Morais ao Incra por tráfico de drogas dentro do assentamento. “Ouvimos testemunhas e checamos que o assassinato ocorreu por vingança. Estamos apurando ainda se o acusado, além de ser o mandante, também foi o executor do crime”, explicou.
PAZ NO CAMPO – “Descobrimos que o crime não foi motivado por disputa de terra ou conflitos agrários”, diz o delegado. Em três anos e meio, este é o primeiro homicídio que ocorre dentro de um assentamento. O assessor especial de Assuntos Fundiários, Hamilton Serighelli, elogiou o trabalho da polícia na elucidação do crime. “Foi uma investigação muito rápida e de qualidade que mostrou que o assassinato foi por vingança”, afirmou.
Ele destacou ainda o compromisso do Estado com a garantia da reforma agrária no Paraná. “Nesse governo vamos atuar forte dentro dos assentamentos. Queremos mostrar que não haverá impunidade para o que é ilícito, como o tráfico de drogas”, disse. Serighelli anunciou ainda um projeto do governo estadual de criar um programa específico para policiamento nos assentamentos paranaenses.
Fonte: AEN