“Dois laudos foram feitos, um pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e outro por um funcionário da biblioteca, mas só agora foi divulgado que seria preciso incinerar ou fazer um tratamento químico de reciclagem das obras”, disse.
Restaurar todas as obras costaria R$ 5 milhões ao municipio, que não tem esses fundos. Com isso, foi decidido recuperar os títulos mais raros, que são volumes do acervo histórico do Paraná, explicou Sabrina. Essas obras representam menos de 10% do total de 20 mil livros afetados.
O valor dos livros não históricos é de cerca de R$ 600 mil, calculado pelo custo médio dos exemplares, de R$ 20 a R$ 30, além do prejuízo simbólico à população, que verá reduzidas as suas opções de leitura. Entre as obras que podem ser queimadas estão títulos de literatura e enciclopédias. Segundo Sabrina, doações de exemplares novos de alguns dos mesmos livros perdidos foram feitas para não afetar o patrimônio literário da cidade.
Ela indicou que há uma tentativa de reciclagem das obras por parte de uma empresa ambiental. “O pedido de reciclagem será encaminhado, porém não se sabe se isso dará certo”, afirmou a secretária, caso o contrário, os livros serão queimados ainda este mês.
O Ministério Público, órgão que pode instaurar a investigação da gestão pública do acervo, ainda não oficializou denúncia pela falta de inspeção da biblioteca, e aguarda para pedir esclarecimentos às autoridades locais.
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Com informações da Agência EFE