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Tucanos partem para o ataque; PT sai em defesa de Gleisi

gleisi hoffmannMesmo estando fora do País em missão internacional, a ministra chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) foi assunto ontem no Paraná e em Brasília. O deputado federal Fernando Francischini (PSDB) conseguiu aprovar dois pedidos de informação de assuntos relacionados à ministra. Do outro lado, a Secretária Municipal da Mulher, Roseli Isidoro (PT), divulgou uma nota de desagravo em razão dos recentes questionamentos da postura de Gleisi na contratação do ex-assessor especial da Casa Civil Eduardo Gaievski, acusado de estupro.

Os dois pedidos de informação de Francischini foram aprovados por unanimidade na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal. Segundo o parlamentar, foi feito um acordo com a base do governo em que ele retirou o requerimento pedindo a convocação da ministra em troca da aprovação dos dois pedidos.

Em um deles Francischini pede explicações sobre a utilização de avião particular em evento oficial. A ministra viajou no último dia 3 a Toledo, no interior do estado, para lançar o Plano Safra do governo federal e entregar máquinas agrícolas para 33 municípios. Segundo Francischini, Gleisi chegou à cidade em um avião alugado pelo PT.

“Queremos saber quem pagou, quanto foi o valor desse aluguel ou então se alguma empresa fez uma doação para a realização dessa viagem”, afirma o deputado, que sugere misture da interesses partidários com os interesses do governo.

No outro pedido, Francischini quer saber se Gleisi sabia que o ex-assessor e ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, já respondia por exploração sexual quando o nomeou para o cargo na Casa Civil. O deputado ainda pergunta se o Gabinete de Segurança Institucional do governo federal teria falhado por permitir a contratação de Gaievski.
“Não estamos acusando a ministra de nada, só queremos informações. Chegou a hora de falar, ou ela vai se defender apenas por nota”, provocou Francischini.

Uma investigação do Ministério Público e da polícia acusa o ex-prefeito petista de oferecer dinheiro e emprego na prefeitura em troca de favores sexuais.

Segundo os depoimentos, o assessor pagava entre 150 e 200 reais a meninas pobres da cidade para manter relações sexuais com elas. Gaievski foi exonerado do seu cargo na Casa Civil no último sábado e desde sexta-feira é considerado foragido pela Justiça e está sendo procurado pela Polícia.

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Fonte: Bem Paraná

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