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Atlético desafia histórico do algoz Palmeiras

atlético pr copa do brasilHá duas semanas, quando o Palmeiras foi definido como adversário do Atlético nas oitavas de final da Copa do Brasil, o clube que disputa a Série B parecia a melhor opção no sorteio – diante de Atlético-MG, Fluminense, Grêmio, Co­­rinthians e Vasco, outros possíveis oponentes. Hoje, às 19h30, no Pacaembu, contudo, o Porco se apresenta como um rival mais do que perigoso e que conta com o histórico de ser uma ‘pedra no sapato’ dos paranaenses.

Em três confrontos pela Copa do Brasil (1992, 2010 e 2012), o Furacão sofreu nas mãos do Alviverde paulista. Foram três eliminações e nenhuma vitória sequer.

A disparidade segue ampla também nos jogos como visitante. Em 16 partidas, os atleticanos comemoraram uma única vitória, pelo placar mínimo, no Brasileiro de 2010. Com 11 derrotas e quatro empates, o aproveitamento na casa adversária não ultrapassa 14,5%. A supremacia palmeirense, porém, não amedronta o técnico Vagner Mancini. “Eu espero que já em São Paulo o Atlético possa mostrar que quer a vaga”, discursa o comandante, que mudou a cara da equipe desde a estreia, há um mês, no empate com o Paysandu.

De lá para cá o time disputou dez jogos, venceu seis e ainda não perdeu. A fase é quase tão boa quanto a do próprio rival, que foi derrotado pela última vez em junho e acumula 11 duelos de invencibilidade na Segundona.

“As duas equipes vivem momentos parecidos, em uma crescente”, diz o meia Zezinho, que terá João Paulo como companheiro na marcação do meio de campo. Já Paulo Baier pode ser poupado.

“O Palmeiras está muito bem na Série B [lidera com 40 pontos]. O Atlético também reagiu de forma significativa [na Série A]. O jogo vai ser disputadíssimo. Temos de saber ler a partida para que possamos ganhar nos detalhes”, emenda Mancini, que não terá de se preocupar com o meia chileno Valdívia, machucado.

Por outro lado, Gilson Kleina deve escalar três atacantes para furar a ainda inconstante defensiva paranaense. Além disso, a estratégia adversária consiste em congestionar o meio, com bastante marcação, e sair com velocidade ao ataque, algo semelhante com que o Atlético faz.

Com um duelo mais equilibrado do que a história aponta, o diferencial é saber disputar o torneio. E marcar fora de casa pode ser o diferencial entre a classificação ou não. “Um time para se dar bem tem de entender a competição e o regulamento. E tem de jogar admitindo isso”, fecha Mancini, campeão da Copa do Brasil em 2005, com o Paulista.

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Fonte: Gazeta do Povo / foto: Ale Frata / Frame / Folhapress

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