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Começa em Curitiba o julgamento de acusada de matar Louise Maeda

Começou nesta terça-feira (6), às 9h, o julgamento de um dos três acusados de matar a universitária Louise Maeda, em maio de 2011. Márcia Nascimento, que era amiga e colega de trabalho da vítima, será colocada diante de um júri popular. Ela é acusada de homicídio triplamente qualificado com ocultação de cadáver. Não há previsão para o julgamento dos outros dois acusados: Elvis de Souza, namorado de Marcia, e Fabiana Perpétua de Oliveira, outra amiga que teria participado do crime. Os dois estão presos.

Marcia é apontada pela promotoria como a mentora do assassinato de Louise Maeda, que tinha 21 anos quando foi morta. Ela desapareceu após sair do trabalho em uma iogurteria Shopping Mueller. O corpo só foi encontrado 18 dias depois, no bairro Campo Comprido, na capital. Louise foi morta com dois tiros na cabeça e, segundo a promotoria, o primeiro tiro teria sido disparado por Elvis. O segundo disparo não foi assumido por ninguém.

A sentença de Marcia Nascimento pode ser anunciada no fim desta terça-feira, mas há a possibilidade do julgamento se estender até amanhã. Ao todo, 15 pessoas serão ouvidas, sendo que sete testemunhas foram arroladas pela defesa.

Uma das hipóteses sobre a motivação do crime, segundo a acusação, seria que Marcia não simpatizaria com Louise, que era sua supervisora na iogurteria, e estaria pensando na possibilidade de demití-la.

A defesa de Marcia não nega o envolvimento dela no crime, mas diz que ela não atirou em Louise e nem sabia que a morte da jovem poderia acontecer. A defesa diz ainda que a mentora do crime foi Fabiana. A defesa de Fabiana alegou insanidade mental e o caso foi desmembrado.

O caso

Márcia do Nascimento, Fabiana Perpétua de Oliveira e Elvis de Souza foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O crime ocorreu em 31 de maio deste ano, por volta das 23 horas, em uma ponte do Rio Iguaçu, situada na Rua Pellanda, Bairro Campo do Santana, em Curitiba. Logo após a sua morte, o corpo de Louise (ex-funcionária de uma loja localizada no Shopping Muller) foi arremessado do alto da ponte.

No início, a polícia defendeu a tese de que os jovens cometeram o homicídio para esconder um roubo na iogurteria onde as jovens trabalhavam. A hipótese foi descartada em seguida porque os donos do estabelecimento teriam afirmado que não havia nada de errado na contabilidade.

Dias depois, a hipótese voltou a ganhar força porque a investigação apontou que as funcionárias desviavam cerca de R$ 30 por dia do caixa da iogurteria.

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Fonte: Banda B

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