A declaração do advogado foi feita em entrevista à Banda B na noite desta quarta-feira (10). “Eles são todos inocentes e não tiveram participação nenhuma neste caso. Eles serviram de bode expiatório da polícia em um momento em insegurança da população, de cobrança. Eles são pobres e trabalham em um parque de diversão decadentes, mas isso não os torna criminosos. Eles moram dentro do trailler no próprio parque, não ganham bem, então isso, aumentou a expectativa da polícia em incriminá-los”, defendeu.
Sobre honorários e pagamentos o advogado disse que não recebeu para defendê-los. “Eles não estão pagando nada para terem essa defesa. Outra coisa, a versão que eles apresentaram é a história que a polícia pediu para que fosse apresentada. As agressões persistiram para que eles falassem o que foi imposto a eles”, disse.
O advogado ainda confirmou que teve informações seguras sobre a hora da morte da garota. “Hoje eu soube exatamente a hora da morte da Tayná e ela ainda estava viva quando os quatro acusados foram presos. Essa é uma informação de dentro do Instituto de Criminalística”, contou.
Outro detalhe importante revelado pelo advogado de defesa dos acusados é que Tayná teria falado por telefone com um garoto chamado Gabriel, que nunca foi ouvido pela polícia, assim como a amiga Brenda, que Tayná teria passado a tarde na casa dela. “A mãe da garota falou sobre esse Gabriel nos depoimentos, mas por que a polícia nunca o indagou? A amiga? Por que não foi convidada para depor na delegacia. Os verdadeiros criminosos estão soltos e parece serem protegidos pela polícia”, finalizou.
A suspeita, segundo o advogado, é que o crime tenha envolvimento passional por alguém que tinha inveja da garota.
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Fonte: Banda B